Eu, Você + Os Bebês. romance Capítulo 34

Naquele então, ninguém havia chego, Alyssa tinha de lidar com uma estranha surtada a sua frente, queria sua filha e simplesmente não deixaria que a levassem.

— Quem é você?

— Não se faça de desentendida. Sou a filha do governador e a modelo mais famosa da latino América, com é que não me conhece? Deixa pra lá, me dê essa menina. — A modelo exigia.

Ela poderia gritar o quanto quisesse, mas para Alyssa, mesmo com a falta de algumas memórias, lembrava-se de ver Charlie crescer e aquela mulher não estava em nenhuma de suas recordações. Portanto, jamais deixaria que levasse Charlotte.

— Má! — Charlie gritou, escondendo-se atrás de Alyssa.

Estava assustada com a estranha tentando pegá-la.

— Calma amor. — Alyssa disse pegando a pequena nos braços para acalmá-la.

— Ela é minha e vou levá-la. — Cecília tentou puxar o braço de Charlie.

— Atreva-se a encostar um dedo em minha filha e juro que irá se arrepender. — Alyssa rosnou as palavras, de forma assustadora para Cecília.

Quando a modelo se afastou, Alyssa voltou sua atenção para a pequena e certificou-se de quê não tinha a arranhado com as enormes unhas que Cecília possuía.

Antes que a cobra voltasse a dar outro bote, Christopher e Leon surgiram, adentrando o jardim.

Mais do quê de pressa, o CEO se pôs ao lado dela, a abraçou-as e beijou o topo da cabeça da filha, assim como a da maior.

— Ela quer levar Charlie. — Alyssa disse hiperventilando, estava nervosa.

— Não se preocupe, darei um jeito. — Prometeu olhando nos olhos de Alyssa.

Enquanto ela acalmava a pequena em seus braços e si mesma, o CEO parecia negociar com a histérica que havia invadido seu quintal.

Embora se recordasse de que não era a mãe biológica de Charlie, em suas confusas memórias a viu crescer e se recordava de quando a amamentava, o sentimento e o carinho com quê sempre cuidava da bebezinha, era como se ela realmente fosse sua.

Não queria e não permitiria que tirassem Charlotte de seus braços, mesmo que Christopher estivesse de acordo.

Adentrou a casa e trancou-se no quarto com as quatro crianças. Estava extremamente ansiosa pelo momento em quê o CEO entraria naquele quarto e lhe diria que estava tudo bem, que ninguém iria tentar arrancar Charlie dela, mas o tempo passava e um nó parecia se formar em sua garganta.

— Volta logo… — Pediu em um murmúrio.

Para distrair seus pensamentos, brincou com as crianças e terminou de amamentar as gêmeas.

As colocava no berço, quando percebeu que ainda tinha os seios meio cheios, já que não mamaram muito, deitou-se na cama, lendo histórias para as crianças, até que já passavam as sete da noite e nada do CEO bater à porta.

— Terminamos a história, agora mimi. — Disse ninando Charlie e Beni.

Ambos anjinhos não estavam com sono assim como a mãe, e para ajudar Alyssa precisava que eles dormissem para poder pegar a bombinha de leite, do contrário iriam querer mexer no aparelho a todo momento.

— Não estão nem um pouquinho com sono? — Perguntou às crianças.

— Não. — Responderam juntos.

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