Eu, Você + Os Bebês. Adeus Cecília.

O último dia do fim de semana. Domingo havia chegado com tudo e não só trazendo um calor arrebatador, mas também a famíliar de Alyssa para a capital.
— Oi mãe! — Alyssa gritou de dentro da piscina quando viu a senhora chegando aos fundos do jardim.
Marcélia sorriu sentindo o coração encher de alegria por finalmente ver a filha ali. Não que Alyssa tivesse deixado de ser, mas a adolescente depois do coma, não era a melhor versão da filha.
A filha saiu da piscina para abraçá-la e depois de umas lágrimas de emoção, Marcélia se separou de sua cria para não deixar um clima ruim em um dia tão bom.
— Alyssa! O Bernardo quer nadar, o quê eu faço? — Cecília gritou atrás dela, mais perto da piscina.
— Encha as boias e coloque nos antebraços, pega ele no colo e entra na piscina, mas não deixe ele sozinho. — Praticamente lhe dava o passo a passo de tudo, e Cecília pelo menos não era difícil de lhe dar quanto pensou.
— Quem é essa Alyssa? — Marcélia perguntou estranhando a moça.
— Cecília Tasfew. — Alyssa apresentou, e não precisou de mais.
— A mãe da Charlie?
— Não, a progenitora. A mãe da Charlie sou eu. — Alyssa fez questão de esclarecer.
Em toda a sua vida teve uma mãe presente, e de uma coisa tinha absoluta certeza. Pais são os que criam, cuidam e educam, Cecília não queria e nem merecia ser chamada de mãe.
— Mãe, por favor, vem pra piscina com a gente. — Alyssa pediu a Marcélia.
— Tudo que meu bebê quiser eu faço. — Marcélia apertou as bochechas da filha.
Elas entraram, Alyssa subiu para olhar as gêmeas e ligou a babá eletrônica. Marcélia colocava roupas mais leves e Christopher estava no quarto do casal, tentando fazer Charlie entender que não poderia vestir roupa de princesa na piscina.
— O quê está havendo aqui? — Alyssa entrou no quarto, já entendendo a situação ao ver o vestido da Elsa sobre a cama.
— A mamãe não disse não? — Olhou firme para Charlotte.
— Tá. — A pequena disse deixando que o pai recolhesse o vestido de princesa.
Alyssa pegou o maiô e vestiu a filha antes de desce-lá da cama.
— Vai com a vovó, ela tá aqui no outro quarto. — Disse Alyssa e deixou que a filha saísse.
— Como você da conta? — O CEO olhou para a esposa com admiração.
— Com a ajuda do meu marido, ele cuida de mim todas as noites com muito carinho.
— É mesmo? Ele é tão bom assim?
— Muito bom… — Alyssa lambeu o lábio inferior e Christopher terminou por tomá-la.
Os beijos cada vez mais necessitados fizeram com quê Alyssa gemesse quando sua excitação aumentou tanto que o queria dentro dela.
O CEO acariciou a intimidade de Alyssa por cima do biquíni, e em círculos conseguiu tirar bons gemidos involuntários.
Poderiam aprofundar-se se não fosse pelas gêmeas acordarem no mesmo instante.
O choro estridente era amplificado e duplicado, já que o quarto possuía eco e elas estavam no quarto ao lado, além da babá eletrônica na mesa de cabeceira também ao lado deles.
— Não acabamos aqui, faremos isso nem que tenha de ser de madrugada. — O CEO parecia jurar entre eles.
Levantou Alyssa do colchão e a acompanhou para amamentar as meninas, assim como ajudá-la a trocá-las.
[...]
Alguns horas depois...
— Alyssa! — Cecília chamava do outro lado da piscina.
Acreditando que algo tivesse acontecido a Bernardo, ela correu em direção ao filho na mesma hora.
Bernardo estava mais do quê bem e brincando.
quê foi dessa vez? Por que sempre me grita como se fosse urgente?
Dessa vez é! Tem um paparazzi em cima do muro de vocês, estão tirando fotos. — Cecília disse tapando
— Desça agora desse muro! — Alyssa gritou o encarando de frente.
O paparazzo com a câmera desapareceu e ela se perguntou se pagavam o suficiente para que este tipo de gente arriscasse a vida nisso.
— Pronto. Já foi. — Alyssa já se retirava.
— Me pega uma toalha, rápido por favor. — Cecília ainda parecia
Alyssa lhe jogou a toalha e Cecília lhe entregou Bernardo, quem não estava contente por ser tirado da água.
celular, onde está meu celular?
— Em cima da mesa, mas o quê foi Cecília, parece até que te fizeram algo. Não foram só umas fotos? — Alyssa não entendia o comportamento da modelo.
— O problema não são as fotos, eu não estou fazendo nada de errado aqui com vocês, mas pra quê eles a querem? — Cecília perguntou, e correu para pegar o celular para poder descobrir.
İnúmeras ligações, mensagens e e-mails perdidos do pai. Ela ligou freneticamente sem parar e ele não há estava atendendo.
De repente, Christopher sai de dentro da casa com o celular nas mãos, a entregando.
— É seu pai, ele disse ter te ligado e você não atende.
— Droga! — Exclamou pegando o telefone de Christopher.
dos demais, Alyssa esperou preocupada que ela encerra-se a ligação, perguntou se Christopher sabia de algo e todos pareciam no escuro.
Mas pela forma em que às expressões de Cecília se franziam e alternavam entre medo, raiva e confusão, algo não estava certo e não poderia sair nada bom daquela ligação.
— Mande sua secretária preparar meu passaporte, eu não quero e nem posso mais morar neste país pai. Minha carreira está terminada, todos os patrocinadores vão me abandonar… — Cecília tinha lágrimas escorrendo
se aproximou e colocou uma mão em seu
Tchau pai. — Ela encerrava
algo errado? — Alyssa
Vocês podem ficar com a guarda dela, vou retirar o pedido dos tribunais. — Cecília corria para dentro da
Alyssa e o CEO a seguiram.
Cecília, o quê aconteceu? — Alyssa tornou a perguntar, não poderia ajudar se
haters se uniram para contratar um investigador particular, agora sabem a verdade. Estou em todos os jornais e minha vida perfeita está desmoronando Alyssa. — Cecília contou com lágrimas nos
Acho que nisso não consigo te ajudar. — Alyssa não poderia fazer nada a respeito da
— Chris, Christopher! — Gritou.
surgiu a porta do quarto de hóspedes em que Cecília se
Meu pai já tem tudo preparado, me arranje alguém de confiança para me esconder e levar ao aeroporto em segurança. — Pediu, enquanto fazia
O quê? Vai sair do
Eu não posso mais ficar aqui, todos vão me reconhecer e falar mal, é melhor que eu recomece em outro lugar. — Cecília parecia já estar convicta do
e Charlie? — O
já disse, vou retirar os pedidos dos tribunais, podem ficar com ela.
Não é isso. Charlotte vai crescer e um dia vai perguntar sobre você. —
Olha, realmente não me importo com a criança, mas se um dia ela quiser me conhecer é só avisarem meu pai, vou deixar ele ciente. — Cecília terminou de falar, ao passo que fechava o zíper da