Eu, Você + Os Bebês. Time completo de basquete.

Um ano e meio depois…
E então como prometido pelo ditado, "o sol" finalmente estava a surgir para a família Hemsworth.
— Bom dia! Vamos acordar dorminhoca… — Christopher despertou a esposa com ótimas vibrações e beijos.
— Só mais três minutinhos.. — Alyssa resmungou sonolenta.
— Claro, assim como os outros três minutinhos que você pediu antes destes?
A pequena mulher se levantou da cama, vestindo a melhor cara de irritada que possuía e fitou o marido por três segundos, foi o quê bastou.
Este último sabia o quanto a esposa poderia ser geniosa, assim optou por se retirar, preferindo manter a paz do ambiente.
Saiu do quarto e desceu as escadas, os filhos brincavam com a sogra na sala e ele a cumprimentou com um beijo na bochecha.
— Bom dia Marcélia.
— Bom dia querido. — A sogra lhe devolveu, mas notou na entonação da voz, que aquele era mais que um "bom dia" para Christopher. — Há algo diferente hoje, não é?
— Você notou? — Ele praticamente pulava de alegria, pelo menos a sogra tinha se lembrado.
— Ah, claro. Louise chegará hoje, não é?
Diante da má interpretação de Marcélia, o genro murchou e se retirou para a cozinha. De fato ninguém fazia ideia de quê dia era aquele e se eles não faziam questão de lembrar, aquilo também não o mataria.
Nunca comemorou o aniversário antes, não havia motivos e também não haviam muitas pessoas com quem pudesse passar o momento.
Sempre foram apenas ele e a irmã, Louise quase sempre fazia questão de esquecer, mas quem poderia culpá-la, o aniversário de morte dos pais havia sido no mesmo dia e não era algo bom de se recordar.
Em todo caso, aquela foi uma manhã em que alimentou esperanças de que fosse bom celebrar, mas agora se encontrava destruída. E tudo bem, ele seguiria em frente como sempre fez.
Preparou-se para ir trabalhar e passou o dia todo sobre pilhas e mais pilhas de papeladas, planejou pelo menos chegar em casa e levar a família para um jantar.
Eles não tinham que saber sobre seu aniversário, mas ele não se privaria de comemorá-lo.
— Eles também não são videntes, não contei pra ninguém. — Ele murmurava para si mesmo enquanto dirigia pelo difícil trânsito da capital.
Quase tomou uma multa de presente por cruzar três sinais vermelhos estando distraído, mas escapou da punição, depois de o policial verificar em seu documentos, que a data de nascimento batia com aquele mesmo dia e mês.
— Vou deixar passar, da próxima foco rapaz. — O policial partiu pouco tempo após adverti-lo.
Passou o restante do percurso sentindo a empolgação sobre ser o seu dia, se esvair.
Quando por fim cruzou a porta de casa, Christopher percebeu o quão tarde estava, as luzes dos ambientes, todas apagadas e provavelmente já estavam a dormir.
Ele caminhou em direção a cozinha, cabisbaixo, pensando em fazer algo para seu estômago que roncava, mas teve uma surpresa ao pisar na área do cômodo.
— Parabéns! — A família gritou, todos surgindo detrás da ilha da cozinha.
Não querendo parecer emocionado demais, Christopher segurou a vontade de abraçar a todos, deixou para depois e se aproximou da bancada para assoprar as velas.
— Faça um desejo. — Gritou Louise.
A irmã também era alguém a quem precisava muito abraçar, já fazia dois anos desde quê a viu pessoalmente. Mas contentou-se em dedicar a cada um deles, um "obrigado" a sós.
O CEO desejou com toda a sua vontade que todos aqueles ali, naquela noite, estivesse em sua vida até o
— Má eu queio bolo! — Gritou Charlotte, recostada nos braços da mãe.
Estava tarde e Alyssa havia mantido os filhos acordados apenas para que pudessem realmente estar todos juntos. Sorriu para esposa em
ela partia o bolo, Louise e Marcélia lhe entregaram
A sogra lhe entregou um embrulho redondo e a irmã, uma caixa um pouco grande para que pudesse ter qualquer palpite a respeito.
Tão logo se serviram do delicioso bolo, partiram para a sala, onde Marcélia insistiu que seu presente fosse aberto primeiro.
Contudo o primeiro palpite do CEO estava certo, retirou o embrulho e se deparou com uma bola, uma de basquete.
Empolgado, quicou a bola algumas vezes no chão e quis fazer uma cesta, mas não haviam redes. Entregou para Bernardo, quem parecia ter gostado do presente do pai tanto quanto o maior.
— Segura pro papai Beni? — Chris perguntou ao pequeno, depois lhe entregando a bola.
— Agora o meu. — Louise pediu ansiosa.
O irmão encarou a caixa, estava gostando de imaginar qual seria o objeto dentro da caixa, mas havia balançado e era pesado, não rolou ou fez muito barulho, parecia prensado na caixa.
ideia alguma, decidiu acabar logo com a curiosidade e agarrou o estilete para abrir a
dentro vários sacos plásticos com uniformes de basquete. Cada um deles possuindo seus
Alyssa, Bernardo, Charlotte, Heloísa, Helena… — Ele foi retirando aos poucos, adorando os detalhes nos uniformes. — Coisa um, coisa dois e coisa
do CEO levantou-se, retirou os mini uniformes e mostrou para Alyssa. Os uniformes dos quatro filhos por si só já eram minúsculos, mas aqueles eram para bebês
Acho quê agora é a vez do meu. — Alyssa se aproximou e entregou uma pequena caixinha para o
engoliu em seco, tinha ideia, mas se fosse verdade seria surreal.
o presente da esposa teve a confirmação de quê não estava louco. Um teste de gravidez, acompanhado de três fotos de ultrassom estavam
Parabéns, será papai, de novo, de novo e de novo. — Louise comentou indo abraçar
os felicitou, mas tão logo se afastaram puderam notar o choque no olhar
sentado do sofá atrás de si e preocupação tomou Alyssa, ela também havia ficado tão chocada quanto ele quando teve a
Aproximou-se do marido e quis abraçá-lo.
relaxou a cabeça apoiada no ventre de Alyssa, que estava de pé, o CEO saiu de seu transe.
— Chris, nós…