Eu, Você + Os Bebês. Mamãe outra vez.

Três Meses Depois.
Seria a primeira folga em um dia de semana e Alyssa se estranhava estando em casa em plena terça-feira.
Olhou de esgueio para o berço de Bernardo e constatou que o filho dormia, havia arrumado a casa na noite anterior e agora se encontrava sem nada pra fazer. Alyssa não queria apenas maratonar qualquer coisa na Netflix ou ficar na cama o dia todo, queria que seu dia fosse diferente, mas antes que pudesse saber o quê significava exatamente aquela vontade "diferente", recebeu uma mensagem de Louise a arrancando da cama.
Charlotte tem consulta com a pediatra, não conseguirei acompanhar meu irmão. Você pode ir no meu lugar?
Sabe como ele é, fica nervoso com qualquer notícia.
Loiuse.
Depois de ler, Alyssa tomou Seu tempo e diante do nada em sua casa, assentiu para si mesma.
Claro, não tem problema.
Alyssa.
Ótimo, ele passa em meia hora pra te pegar. Pode ser?
Loiuse.
Ok.
Alyssa.
Aproveitando o sono do filho, Alyssa tomou uma ducha morna e penteou os cabelos em rabo de cavalo costumeiro. Vestiu-se para o dia a dia, em todo caso não trataria com nenhum executivo e macacão lhe pareceu uma boa escolha.
Fez a higiene do filho e o vestiu com uma camiseta e macacão regata deixando a mostra a camiseta d'baixo. Em seu pé, sapatinhos cano alto star.
— Prontos. — Ela disse os olhando no espelho do guarda roupas do quarto.
Pegou o celular e verificou as mensagens, em poucos segundos depois, o número registrado do CEO, lhe mandou "cheguei".
Saindo para fora, depois de trancar a porta, ao olhar pela segunda vez foi que Alyssa descobriu que o homem de roupas despojadas e óculos de sol era ninguém mais que seu chefe. A figura dele sem o terno e sem todo aquele cabelo fixado no lugar, a fizeram o estranhar.
Ela também o tinha visto ao natural no hospital, mas de qualquer forma, ambas aparições eram muito diferentes.
— Vai passar quanto tempo mais me encarando?
— An? — Alyssa nem tinha si dado conta de quê o fazia.
Chacoalhando a cabeça, voltou a focar em trancar a porta. Deixou a chave d'baixo do pratinho de plantas e ajustou Beni no canguru.
Ela se aproximou o cumprimentando, ele pelo contrário não lhe deu nem mesmo um simples "bom dia", o que a fez sacar que o mau humor devia estar ativo.
Em silêncio, o caminho todo, quase como se o ar dentro do carro fosse sufocante. Em certo ponto Charlotte começou a chorar, e como desculpa, Alyssa pediu para que eles parassem, para que ela se mudasse para o banco de trás.
Ali sim foi quando ela pode começar a respirar, além disso, Alyssa gostava do contato com Charlie e sentia falta de amamentá-la, mesmo que ainda a estivesse alimentando, retirando na bombinha, não era o mesmo sentimento de tê-la ali com ela.
A chegada na clínica pediatra fez Alyssa se encolher com tantos cartazes informativos. Parando para ler alguns deles, ela se perguntou se estava amamentando mesmo certo, haviam regras pra tudo e dicas para todos os tipos de posições.
Percebeu que estava ficando para trás, quando Christopher teve se diminuir os passos e orientá-la, enquanto ela lia o folheto caminhando.
— Precisa mesmo ler isso agora?
— Não, mas é muito interessante. — Ela respondeu.
— Imaginei. — Ele apenas disse, tentando manter a própria filha quieta em seu colo.
Chegaram a sala de espera, outras mulheres estavam ali e passaram a olhar para eles. Era possível ouvir até mesmo os comentários de algumas.
— Olha, eu mataria para que meu marido me acompanhasse as consultas das crianças. — Uma delas disse.
— Eu também. — Outra concordou.
— Mas olhem só, os dela são gêmeos, não tem mesmo com vir sem ninguém para ajudar. — E uma terceira deduziu.
A cara do CEO se fechava a medida que os comentários e olhares aumentavam, até que a inquietude passou a
que não vai demorar. — Dizia Alyssa a fim de acalmá-lo.
Não era muito o quê ela podia fazer, e de qualquer forma eram estranhos, não importava se justificar para pessoas que veriam uma vez na vida.
Alyssa levou seu foco ao filho. Bernardo queria sair do canguru e parecia já ter passado a sonolência.
— Má, mama... — O pequeno ja dizia.
Alyssa o colocou de pé, sorrindo
— Hoje já tá com a corda toda né filho? — Alyssa sorria para o menor que se enchia de si com a atenção da mãe.
— Má? — Charlotte pronunciou em encarando Alyssa.
Ambos boquiabertos, Alyssa e Christopher ficaram sem reação naquele momento, mal percebendo que a pediatra estava a frente
— Senhor e Sra. Hemsworth eu imagino?
Ah… é… quer dizer … não, mas… — Alyssa ainda estava em choque, então respirando fundo respondeu. — Eu não
Christopher simplesmente levantou em silêncio, também não conseguia raciocinar depois do quê ouvirá.
do consultório, a doutora havia dado um tempo para os pais relaxarem, pois ela entendia que algo devia ter acontecido, e ao passar dez minutos, retomou
— Está tudo bem?
sim. — O CEO assentiu, mas ainda encarando a
das poucas palavras a médica prosseguia, até notar que os pais, não lhe prestavam muito
se precisarem, podem dar um tempo lá fora. — A pediatra já
dissessem algo mais sobre o assunto, Charlotte novamente soltou a sílaba que assustou a
— Gritou querendo
para o CEO, e depois para a
Ela vai chorar, tudo bem trocarmos? — Perguntou, sem a intenção além de acalmar a
— Ele nem mesmo sabia o quê fazer. — Me dê ele então, e
Bernardo se animou com o colo do CEO e Charlie se aquietou com Alyssa. Mas não era simplesmente estar no colo, a bebê puxava a blusa de Alyssa, sentindo o cheiro de
a vontade. — A pediatra disse, achando quê talvez Alyssa fosse
era a permissão da médica que faria a diferença, então Alyssa dirigiu o olhar a
bem. — Ele respondeu, focando em Beni e deixando que Alyssa tomasse conta de
desceu o macacão tomara que caia e expôs o seio direito, posicionando Charlie e lhe entregando o seio. A garotinha mais do quê de pressa sugou, relaxando nos braços de Alyssa e esticando suas mãos até o rosto