Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 119

E a atenção que ele tinha por ela, poderia ser devido à amizade desde a infância, ou talvez porque as suas famílias eram amigas de longa data, ele a via como uma irmã.

Portanto, com ou sem casamento, ele sempre seria bom para ela.

Ironia do destino, foi sob essas circunstâncias que ela se apaixonou.

Elisa, de forma autodepreciativa, fechou os olhos, sem querer olhar para Danilo Lacerda.

Dona Lacerda acordou às oito da noite.

Assim que ela acordou, Elisa já estava ao lado da sua cama, olho no olho, nariz com nariz, num estado de nervosismo extremo.

“Vovó, a senhora acordou, como se sente? Tem alguma dor? Está com fome?”

Dona Lacerda olhou para o rosto pálido e ansioso à sua frente, os seus olhos arregalados pela preocupação, e não pôde deixar de esboçar um sorriso, balançando levemente a cabeça.

Essa menina realmente conquistou o seu coração.

Ao ver Dona Lacerda balançar a cabeça sem dizer nada, Elisa, nervosa, lambeu os lábios e colocou a mão à frente da avó, fazendo um gesto.

“Vovó, olhe para mim, quantos são estes?”

Quando Dona Lacerda viu os dois dedos estendidos à sua frente, os seus lábios se moveram, ela estava prestes a falar, mas então decidiu pregar uma peça nela, dizendo: “Um.”

Ao ouvir isso, uma expressão de pânico apareceu no rosto de Elisa: “Vovó…”

Ela estava prestes a correr para chamar o médico quando seu pulso foi agarrado por Danilo Lacerda, que estava ao seu lado. Elisa, confusa, olhou para ele: “Largue-me, eu preciso chamar o médico.”

Danilo Lacerda a encarou, sem soltar sua mão, apenas disse com certa resignação: “Talvez você devesse perguntar de novo?”

Nesse momento, Dona Lacerda soltou uma risada leve.

“Está tudo bem, querida, a vovó estava só a brincar com você, eu estou bem.”

Elisa olhou para Dona Lacerda e finalmente percebeu o sorriso nos seus lábios.

Então, ela havia dito um ao invés de dois só para brincar com ela?

Ao ouvir isso, Elisa parou o que estava a fazer, e Danilo Lacerda franzuiu a testa.

“Vovó, o que está a dizer?”

Mas a expressão de Dona Lacerda era serena, e sua voz, calma.

“Estou velha, não quero que vocês desperdicem o tempo aqui comigo, o sono dos jovens é importante, vão descansar. Aqui, com as cuidadoras, está tudo bem.”

Essas palavras, até Danilo Lacerda percebeu que havia algo mais.

“Vovó, como assim desperdiçar tempo? Estar no hospital com a senhora, como isso pode ser um desperdício?”

Elisa olhou para Danilo Lacerda, sentindo claramente que algo não estava certo.

Ela colocou o que tinha nas mãos de lado e se aproximou de Dona Lacerda, falando suavemente: “Vovó, estamos aqui não só por obrigação, mas porque queremos, de coração. Como isso pode ser um desperdício?”

A Velha Senhora Lacerda bateu palmas, sem intenção de se enfurecer com ela, mas sim dirigiu o seu olhar para Danilo Lacerda.