Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 15

Naquele instante, o coração de Elisa tremeu, e um olhar de pânico atravessou seus olhos.

Era como se tivesse sido pega em flagrante.

Porém, ela rapidamente se acalmou, apertando seus lábios levemente pálidos e sem esconder, disse: “Você não viu tudo?”

Sua atitude franca fez com que a curiosidade nos olhos de Danilo diminuísse um pouco.

Ele se aproximou mais, olhando para a tigela de remédio, agora vazia, em suas mãos.

“Eu mandei a cozinha preparar esse remédio com tanto esforço, e você simplesmente não bebeu nada, jogou tudo fora?

Elisa lhe lançou um olhar de esguelha.

“Eu lhe disse que não queria beber.”

Dito isso, ela pegou a tigela vazia e saiu.

Danilo a seguiu, com uma voz clara: “Ontem à noite, você se molhou na chuva de propósito?”

Ao ouvir isso, Elisa parou, balançando a cabeça em negação.

“Não, como eu poderia fazer tal coisa?”

No entanto, Danilo ainda olhava para ela com ceticismo: “É mesmo? Então por que você recusou ir ao hospital e também recusou tomar o remédio?”

Elisa só conseguiu explicar de leve: “O remédio é muito amargo, não quero tomá-lo”.

“É isso?" Danilo estreitou os olhos, como se estivesse pensando em algo, e insistiu: “Ontem à noite...”.

Ele queria falar sobre as mensagens, se ela havia descoberto alguma coisa.

Mas depois pensou melhor e achou que não era possível, afinal, ela nem tinha passado perto da porta da boate naquela noite, então como poderia saber?

Elisa não queria continuar aquela discussão com ele, com medo de dizer algo errado.

Ela tinha segredos que não queria que ele soubesse.

Justo quando o empregado trouxe comida, Elisa aproveitou a oportunidade para ir comer.

Como ela ainda estava doente, o empregado preparou alimentos leves e líquidos.

Elisa não tinha muito apetite, apenas comeu um pouco e logo deixou a tigela de lado, o empregado rapidamente veio limpar.

Danilo observava, com os lábios finos constantemente franzidos.

Não sabia se era impressão sua, mas algo parecia errado, não sabia dizer exatamente o quê, mas sentia que algo não estava certo.

Sua cabeça estava pesada, mas seus pensamentos estavam claros.

Ele não tinha voltado...

Onde ele estava era óbvio o suficiente.

Elisa se afastou e fechou os olhos, restando apenas um pensamento.

Se a pessoa que havia se lançado para salvá-lo naquela época tivesse sido ela, será que eles ainda estariam divorciados agora?

Infelizmente...

Não existem “ses”.

Elisa caiu em um sono profundo, uma lágrima brilhante escorregou do canto de seu olho sem que ela percebesse.

Durante a noite, meio adormecida, Elisa sentiu como se o espaço ao seu lado afundasse um pouco.

Ele havia voltado?

Mas sua consciência foi rapidamente submergida pela escuridão infinita.

Quando acordou no dia seguinte, Elisa se virou e seu primeiro instinto foi estender a mão para sentir o espaço ao seu lado.