Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 156

A voz suave do homem soou atrás dela, seguida por um leve e fresco aroma de tabaco.

Ela levantou-se e olhou para trás.

Cinco anos se passaram, e o homem tinha perdido a insegurança juvenil, ganhando um ar mais sóbrio e incisivo de um jovem adulto, com uma inteligência astuta escondida sob as suas sobrancelhas levemente erguidas.

Seu traje, uma camisa branca com um terno escuro meticulosamente arrumado, era complementado por uma gravata de cor suave com um clipe de gravata cinza.

Ao ver aquele clipe de gravata, o rosto de Elisa mudou ligeiramente.

Ela não esperava que, depois de cinco anos, ele ainda mantivesse o clipe.

Provavelmente por causa do olhar intenso que ela lhe lançou, Helder arqueou as sobrancelhas, sorrindo: "O que é, não me reconhece mais? Garotinha."

Esse apelido fez Elisa perder a compostura por um momento.

Ela ficou um pouco irritada: "Quem você está a chamar de garotinha? Quem te deu permissão para me chamar assim?"

Vendo suas bochechas se inflarem de raiva, Helder não pôde evitar rir: "Você está quase a transformar-se num baiacu de tanta raiva, ainda não é uma garotinha?"

Baiacu?

Elisa olhou para ele sem palavras: "Você pode parar de me dar apelidos sempre que aparece?"

"Certo." Helder, com um sorriso indulgente, se aproximou e estendeu a mão para acariciar o topo da cabeça dela: "Então, que tal um abraço?"

Um abraço?

Assim que terminou de falar, sem esperar por uma resposta de Elisa, o homem já tinha aberto os braços e se inclinado para frente.

O leve aroma de tabaco no ar tornou-se mais intenso.

Helder abraçou a pessoa à sua frente, inalando o suave perfume que chegava ao seu nariz, e uma expressão de satisfação cruzou os seus olhos escuros.

Cinco anos.

Um abraço após cinco anos, algo que ele tinha ansiado durante todo esse tempo.

Se ela não tivesse faltado ao encontro para a despedida no aeroporto cinco anos atrás, Helder não teria esperado até agora.