Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 218

Depois ele passou por ela e entrou no banheiro.

Elisa: "......"

Deixe para lá, afinal de contas, só restam alguns dias, ela ainda pode aguentar.

Por ter dormido bem e não ter olheiras, Elisa hoje até pulou a maquiagem, trocou de roupa e desceu as escadas.

Quando ela desceu, descobriu que o Senhor Lacerda e a Senhora Lacerda tinham vindo, e naquele momento os dois estavam na sala a conversar com a Dona Lacerda, que estava numa cadeira de rodas.

Ao vê-los, Elisa nem ficou surpresa.

Porque eles já tinham avisado na noite anterior que viriam hoje.

Na última cirurgia, o casal não conseguiu chegar por causa de um atraso no voo, embora naquele dia a Dona Lacerda não tenha ido para a sala de cirurgia, mas eles ainda se sentiam muito culpados, por isso voltaram ao país mais cedo desta vez.

Chegaram bem cedo hoje, mesmo ainda sem saber se seria necessário fazer cirurgia.

Assim que Elisa desceu, ouviu a Dona Lacerda falando de maneira sarcástica para o seu filho e a sua nora: "Vocês estão tão ocupados com os negócios, se realmente não conseguirem arranjar tempo, não precisam se dar ao trabalho de voltar, afinal, acho que ninguém se importaria se esta velha morresse na mesa de operação, não é?"

Antes de ouvir o resto, Elisa pensou que a avó estava falando sério, mas depois percebeu que era ironia, o que a deixou meio entre rir e chorar.

Elisa pensou, nossa, a vovó é muito engraçada, não é?

E a Senhora Lacerda, que estava antes mexendo numa xícara de chá no sofá, ao ouvir isso, imediatamente colocou a chaleira de lado e se levantou, indo até a Dona Lacerda e se agachando na frente dela, segurou na sua mão.

"Mãe, o que está a dizer? Mesmo que os negócios sejam importantes, não são nada comparados à senhora, no coração de mim e do Amin, a senhora é o que temos de mais precioso, nada pode ser comparado."

A Senhora Lacerda era exatamente como Elisa imaginava.

Mas a Dona Lacerda puxou sua mão de volta com uma expressão de desdém: "Acha que com algumas palavras bonitas eu vou acreditar?"

"Ai mãe, se algumas palavras não são suficientes, que tal eu continuar falando no caminho para o hospital? Vou lhe dizer o tempo todo?"

Elisa sorriu para ela, esboçando um sorriso tímido, e cumprimentou os mais velhos um por um.

"Vovó, bom dia, pai, mãe, por que vocês vieram tão cedo?"

O Senhor Lacerda era uma pessoa de emoções muito contidas, mas ele também viu Elisa crescer desde pequena, e a relação entre as duas famílias era muito especial. Elisa era quase como uma filha para ele.

Depois dela se tornar a sua nora, o Senhor Lacerda e o Senhor Salazar também se tornaram parentes, tornando as famílias ainda mais próximas.

Ele acenou para Elisa, mostrando um sorriso sincero.

"Temíamos o trânsito, então eu e sua mãe viemos mais cedo."

A Senhora Lacerda se aproximou e abraçou Elisa.

"Elisa, você tem se esforçado muito ultimamente, ouvi dizer que foi você quem cuidou da vovó todo esse tempo?"