Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 300

Refletindo sobre isso, Elisa não resistiu mais, tornando-se completamente dócil, como se tivesse se resignado ao seu destino.

Helder também sentiu sua submissão.

Não, mais do que dizer que ela estava submissa, seria melhor compará-la a um pedaço de madeira flutuando no mar há muito tempo, à mercê das ondas. Após ser castigada por tempestades, ela já não queria mais lutar contra elas, apenas se deixar levar.

Vendo-a assim, Helder sentia-se impotente, mas também compadecido.

Mesmo sendo um pedaço de madeira, também precisa ser cuidadosamente resgatado e amado.

Sem perceber, Helder segurou a mão dela, apertando-a cuidadosamente.

Em seguida, levantou o olhar, encontrando o rosto pálido de Danilo, que avançava entre as mesas e cadeiras com passos largos, e esboçou um sorriso.

Esse sorriso trazia um quê de vitória.

Após tantos anos de conhecimento, essa foi a primeira vez que Helder mostrou tal expressão e sorriso para Danilo.

Bang!

Danilo avançou com passos largos, acertando o queixo de Helder com um punho de ferro, e puxou Elisa para trás dele.

No entanto, um soco não foi suficiente para dissipar a fúria em seu coração.

Depois de puxar Elisa para trás, ele agarrou novamente a gola de Helder e lhe deu outro soco, as veias da testa pulsando visivelmente, seus olhos quase se partindo de raiva ao olhá-lo.

Sangue escorria do canto da boca de Helder, seus óculos até caíram, revelando seus olhos estreitos e frios, que agora encaravam os olhos negros e furiosos de Danilo.

Ele realmente era temperamental.

Ele tinha se controlado da última vez no hospital, como agora perdeu completamente o controle?

"Por quê?"

A voz de Danilo soava como se ele estivesse rangendo os dentes, seus olhos escondiam uma fúria tempestuosa.

Mas ele ainda via um leve sorriso, até mesmo um ar de zombaria nos olhos de Helder.

"Você não sabia dos meus sentimentos por ela?"

"Mas eu não sabia que você seria tão desavergonhado."

Helder sorriu, um sorriso ainda misturado com sangue.

"O que importa a vergonha, se eu posso tê-la?"