Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 362

Rosa abraçou Thalita e, depois de beliscar a bochecha de William para se certificar de que não o havia negligenciado, virou-se para Elisa e disse: "O vento lá fora está forte, vamos entrar."

"Está bem."

Elisa seguiu Rosa para dentro da casa.

Enquanto caminhavam, Rosa comentou: "Seu pai acabou de subir para tomar banho, já disse várias vezes para ele não tomar banho logo após a refeição, mas ele nunca escuta."

Ouvindo Rosa reclamar como quem fala do cotidiano, o canto dos lábios de Elisa se curvou num sorriso.

"Deve ser bem difícil cuidar do meu pai, Dona Sales."

Ao ouvir isso, Rosa logo defendeu o Sr. Salazar.

"Ah, não é bem assim, seu pai faz muita coisa por conta própria, na verdade, às vezes sinto que é ele quem cuida de mim."

"É bom ter apoio mútuo."

Rosa olhou para ela por um momento e sorriu timidamente, antes de colocar Thalita no chão.

"Vou subir e dizer ao seu pai para apressar-se no banho."

"Não precisa, Dona Sales, hoje não temos pressa."

Ao ouvir isso, os olhos de Rosa brilharam.

"Vocês vão passar a noite aqui?"

Elisa olhou para Thalita e William.

"O que vocês acham, crianças? A vovó está perguntando se querem dormir aqui esta noite."

"Quero." Thalita imediatamente abraçou a perna de Rosa. "Então, esta noite vou dormir com a vovó, certo?" Thalita estendeu o dedinho, "Só esta última noite."

Rosa, que estava feliz, parou, surpresa com a menção da "última noite".

"Última noite? O que quer dizer com isso?"

Entendendo a situação, Rosa não disse mais nada.

-

Ao saber que Elisa iria voltar para o seu país para abrir sua própria empresa.

Sr. Salazar ficou surpreso: "Lisa, por que de repente quer voltar para abrir uma empresa? Se nossa Lisa quiser gerenciar uma empresa, o papai pode se aposentar e deixar a empresa para você."

"..."

Elisa ficou quase sem palavras com o comentário de Sr. Salazar.

Demorou um pouco antes de ela explicar: "Pai, a sua empresa foi conquistada com tanto esforço, como você pode simplesmente me dar assim?"

"Não é bom? O que é do papai é da Lisa."

Como estavam conversando no escritório e não havia mais ninguém por perto, apenas pai e filha que sempre foram muito próximos, Sr. Salazar falou sem reservas, "Você acha que por que o papai abriu a empresa? Não foi tudo para garantir uma vida de luxo para você? Mais cedo ou mais tarde, a empresa seria sua de qualquer forma. Embora eu esteja com a Dona Sales agora, já conversei com ela antecipadamente, dizendo que as ações da empresa seriam todas suas. Quanto à Dona Sales, depois que eu partir, vou deixar uma parte das ações para ela como uma pensão. Afinal, ela esteve comigo, e eu também preciso garantir o sustento dela para o resto da vida."