Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 383

Quando Elisa foi acordada, no avião só restavam eles.

Depois de desembarcar, ela sentiu-se constrangida, esfregando a própria testa enquanto dizia: “Por que vocês não me acordaram mais cedo?”

Acordar e descobrir que todo o avião estava esperando por ela.

Ao sair, ela até viu o comandante a despedir-se com o olhar.

Elisa não queria experimentar esse constrangimento uma segunda vez.

“Notei que a Srta. Salazar não parecia bem, então pensei em deixá-la dormir mais um pouco, já que as outras pessoas também levariam um tempo para desembarcar.”

“É, mamãe, você não parecia bem.” Thalita concordou, e então William também assentiu, claramente de acordo com a Assistente Rocha.

Caso contrário, eles não teriam pacientemente esperado com a Assistente Rocha.

Ao ver a expressão deles, Elisa continuou esfregando a testa, decidindo não prolongar mais aquela conversa.

Embora constrangedor, o incidente já havia acontecido.

E tinha que admitir, ela tinha dormido muito bem durante a viagem e acordou sentindo-se bastante revigorada.

Seu celular começou a vibrar, Elisa pegou o telefone e, sorrindo, atendeu a chamada.

“Lis.”

“Meu Deus, finalmente consegui falar contigo, eu vi aqui que seu voo já tinha aterrissado, mas estava tentando te ligar e só dava desligado, fiquei tão preocupada, querida.”

Lisa Cruz era uma amiga que Elisa tinha feito no exterior, e ambas tinham uma boa relação com Glória Duarte.

Lisa Cruz voltou ao Brasil há um ano para começar a aprender sobre gestão aeroportuária.

Ela é filha do dono de uma companhia aérea, sendo seu pai brasileiro e sua mãe estrangeira, o que a faz ser uma mestiça.

“Desculpe, Lis, esqueci de ligar o telefone.”

“Não tem problema, onde você está agora? Vou mandar alguém te buscar.”

Elisa hesitou por um momento, prestes a olhar ao redor, quando ouviu Lisa Cruz gritar: “Meu contato disse que te viu, fica aí que meu amigo já vai te buscar.”

Elisa permaneceu parada, logo avistando um funcionário do aeroporto correndo em sua direção.

Se antes, durante o voo na primeira classe, Giovani pensou que Danilo estava apenas incomodado com a classe econômica, agora ele não pensava mais assim.

Pois naquele momento, Danilo parecia estar esperando por alguém.

Um lampejo cruzou a mente de Giovani.

Será que algo havia acontecido enquanto o Sr. Lacerda estava sozinho na primeira classe?

Com essa ideia, Giovani olhou para Danilo, que apesar de sua usual frieza, parecia ansioso.

“Sr. Lacerda.”

Giovani se aproximou cautelosamente e perguntou: “No avião, o senhor teve um encontro romântico?”

Danilo: “…”

Ele lançou um olhar para Giovani como se estivesse olhando para um idiota, seus lábios se moveram ligeiramente.

“Se não está usando o cérebro, pode doá-lo.”