Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 456

De fato, estava mais tranquila quando dormia.

Acordada, era demasiado arrogante e indiferente.

Ao pensar no olhar frio dela, o peito de Danilo sentia uma dor surda.

Desde que se conheceram, raramente tinham momentos tão ternos.

Infelizmente, esse momento de ternura não durou muito, pois o celular de Elisa, que estava no bolso, começou a tocar.

A melodia do toque do celular ecoou no interior silencioso do carro, e Elisa acordou rapidamente.

O corpo de Danilo subitamente se tensionou.

Sem abrir os olhos, Elisa estendeu a mão na posição em que estava para pegar o celular no bolso.

Estando tão perto, Danilo viu que a chamada era de Helder.

Sua expressão escureceu imediatamente.

"Alô."

Elisa levou o celular ao ouvido.

Talvez por sua voz soar muito sonolenta, Helder hesitou do outro lado da linha, "Acabou de acordar? Onde você está?"

"Hum." Elisa, sonolenta e confusa, respondeu com a voz e o humor suaves, baseando-se na pouca memória que tinha antes de adormecer: "Estou no carro."

Depois de falar, Elisa sentiu que a posição em que estava não era confortável, então ajustou sua postura, esfregando a cabeça em um lugar mais ao lado.

Depois de achar uma posição confortável, ela finalmente disse: "Você queria algo comigo?"

"Você está dormindo no carro? Elisa, você não dormiu bem ontem à noite?"

Não era que ela não tinha dormido bem na noite anterior, mas sim que tinha ficado cansada e enjoada por causa do carro de Danilo, e acabou adormecendo sem querer...

Pensando nisso, Elisa de repente percebeu algo.

Seu movimento como que travou por um momento.

Então, ela lentamente abriu os olhos e levantou a cabeça, encontrando os olhos escuros e profundos de Danilo que, nesse momento, a encarava descontente.

"Elisa?"

Do outro lado do telefone, Helder, sem receber sua resposta, chamou-a mais duas vezes.

Mas...

Elisa mordeu o lábio, baixando os olhos: "Não precisa, vou chegar logo, espera por mim."

Helder não disse mais nada.

Elisa sentiu-se um pouco desconfortável, apenas se despediu e desligou o telefone.

Ela guardou o celular, voltando a sentar-se direito em seu assento.

"Você ainda não respondeu à minha pergunta."

Danilo, persistente, aproximou-se novamente, "Está confortável assim?"

Elisa: "..."

Ela se virou, olhando sem palavras para Danilo.

"Você talvez não saiba, mas quando durmo, fico muito quieta, definitivamente não me inclinaria em sua direção."

"É mesmo?" Danilo disse com uma pitada de sarcasmo, puxando um sorriso, "Parece que você não se conhece bem. Afinal, como alguém dormindo saberia o que fez? Talvez eu, que já fui seu travesseiro, saiba melhor, não é?"