Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 487

Elisa refutou inconscientemente: "Não é que eu não queira, estou apenas trabalhando, a empresa precisa funcionar, e para crescer também precisamos buscar investimentos. O Gerente Alexsandro anteriormente era um executivo de uma grande empresa, a Família Lacerda realmente é a melhor escolha. Além disso, eu já superei, não me importo mais, qual é o problema em colaborar um pouco? Não vou ser afetada, por acaso, se no futuro eu trabalhar em Cidade J e me deparar com ele, vou recuar?"

"É mesmo? Tem certeza de que não vai ser afetada de forma alguma?"

"Tenho certeza."

"Bom, então prometa-me isso."

Elisa: "O que?"

"Prometa ficar comigo."

Pela primeira vez, o rosto bonito de Helder perdeu seu sorriso e sua suavidade.

Elisa o olhava atônita.

Não esperava que ele pressionasse tanto de repente.

"Você…"

"Não disse que não havia impacto? Antes, no carro, antes da ligação do Gerente Alexsandro, o que você ia me dizer?" Helder fixou seu olhar nela, "Você disse que não havia impacto, então me diga agora, seus pensamentos mudaram em comparação com aquele momento?"

Elisa ficou em silêncio.

Porque ela descobriu que, de fato, não conseguia refutar.

Um pensamento surge, outro desaparece.

Ela realmente estava pensando em dizer a Helder que, se ele quisesse, ela poderia tentar ficar com ele.

Mas agora, ela não tinha mais esse pensamento.

Por quê? Ela também não sabia.

Os pensamentos realmente mudam com o passar do tempo.

"Elisa."

Vendo que ela não falava, Helder a apressou: "Fale."

Elisa não conseguiu dizer uma palavra, apenas baixou os olhos, um tanto desanimada: "Você está certo, eu fui realmente afetada, mas esse impacto só tem a ver com o que penso com o tempo, e não com outras pessoas."

"Não tem a ver com outras pessoas?"

Helder deu um leve sorriso, "É realmente isso que você pensa?"

"Quanto tempo?" A voz de Helder era baixa e profunda: "Não quero esperar mais, Elisa."

Esse Helder deixou Elisa um pouco sem defesas, especialmente quando confrontada com aqueles olhos que normalmente eram gentis e sorridentes, mas agora estavam indescritivelmente feridos.

Ela sentia que devia muito a ele.

"Uma... uma semana?" Ela disse hesitante.

"Não." Helder, que sempre foi razoável e fácil de conversar, recusou sua proposta dessa vez.

Elisa abriu os olhos surpresa, "Então seis dias?"

"Três dias." A voz de Helder era gentil, mas firme: "Só espero três dias, Elisa."

Não importava o que ela pensasse depois desses três dias, ele não recuaria mais.

Três dias pareciam um pouco apressados.

Mas... era melhor do que o dilema atual.

Elisa só pôde baixar os olhos e acenar com a cabeça.