Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 518

Ele franziu levemente os lábios e, em seguida, disse algo.

Ao ouvir suas palavras, Elisa despertou subitamente de seu trabalho e olhou para Danilo.

"Como assim, eu estou errado?"

Elisa, por sua vez, franzia a testa delicadamente: "Por que você não descansa?"

Danilo respondeu: "Não estou com sono."

Elisa não disse mais nada, lembrando-se do que ele tinha dito antes, olhou para o seu projeto e percebeu que a solução proposta por ele era realmente a mais perfeita.

"Não me atrapalhe no trabalho," ela disse.

Ao ouvir isso, Danilo baixou o olhar, soltando uma risada sarcástica: "Boa ação não traz recompensa."

"Não preciso da sua boa ação."

Danilo ficou furioso com ela, mas ao vê-la anotar a sugestão que ele tinha feito, sentiu-se um pouco melhor, resmungando internamente.

Então, a aeromoça veio servir a refeição. Elisa estava ocupada escrevendo seu projeto e não tinha tempo, mas ouviu Danilo, ao seu lado, de repente dizer à aeromoça:

"Traga-me uma taça de vinho."

Elisa, que estava digitando no notebook e nem sequer havia levantado a cabeça, ao ouvir suas palavras, olhou abruptamente para Danilo: "Você está doente, por que está bebendo vinho?"

"Já estou quase bom," Danilo respondeu calmamente: "Só vou tomar um pouco."

Elisa ficou sem palavras por alguns segundos antes de dizer à aeromoça: "Desculpe, ele acabou de sair do hospital e não pode beber álcool. Por favor, traga-lhe um copo de água."

A aeromoça olhou para Elisa e depois para Danilo, finalmente acenando com a cabeça.

"Certo."

"Elisa, com que direito você me controla?"

Elisa respondeu sem expressão: "Porque eu sou sua vizinha de assento agora. Se você beber e passar mal, afetando meu trabalho, o que eu faço? Depois do voo, você pode beber onde quiser."

Danilo: "…"

Depois, a aeromoça trouxe um copo de água morna, que, apesar do clima, emitia um vapor suave.

Danilo olhou para aquele copo de água sem nada.

Vivendo por tantos anos e viajando de avião por tanto tempo, essa foi a primeira vez que alguém lhe trouxe um copo de água.

Elisa olhou diretamente nos olhos dele e empurrou o copo em sua direção, insistindo: "Rápido."

"Você está com uma cara tão ruim, não quero que desmaie depois de descer do avião. Eu te digo, eu preciso ver a vovó amanhã de manhã."

Danilo esticou uma mão para fora do cobertor e pegou o copo.

"Entendido."

Ele bebeu metade do copo de água morna.

De fato, depois de beber a água morna, ele realmente sentiu seu estômago um pouco mais aquecido e menos desconfortável.

Na verdade, Danilo não queria beber álcool, depois das palavras do Assistente Moraes, ele tinha entendido.

O desconforto era para fazer com que ela olhasse mais para ele, não para realmente arruinar sua saúde.

Depois de beber a água morna, Danilo encostou-se no assento, continuando a observar Elisa trabalhando.

Do lado de fora da janela, o céu estava azul com nuvens brancas, e do lado de dentro, estava o perfil sério e focado dela.

Pela primeira vez em cinco anos, o coração de Danilo sentiu-se verdadeiramente tranquilo.