Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 565

Os dois pequeninos obedeceram e entraram em casa.

Elisa fechou a porta novamente.

Após se posicionar, um silêncio tomou conta do ambiente atrás dela.

Depois de um tempo, Elisa virou-se e sorriu para Helder.

"Você ainda não jantou, não é? Lembro que tem um restaurante perto do nosso condomínio, que tal irmos até lá?"

Helder, não sei se foi influenciado por ela ou não, mas ao ouvir a sugestão, um sorriso suave apareceu em seus lábios e ele assentiu.

"Vamos."

Desceram juntos.

Dentro da casa, os dois pequeninos que tinham entrado foram imediatamente para a porta, tentando ouvir o que estava sendo dito do lado de fora, mas a porta tinha uma isolamento acústico tão bom que, não importava como tentassem, não conseguiam ouvir nada.

Depois de um tempo, Thalita virou-se para William, que tinha uma expressão séria no rosto, e perguntou, "Irmão, a mamãe e o Tio Helder estão brigando?"

A palavra "brigando" fez William franzir ligeiramente a testa antes de responder, "Não sei, mas melhor não ficarmos fazendo suposições."

"Irmão, se a mamãe e o Tio Helder estiverem brigando, a gente ainda vai falar com o Tio Helder?"

Ao ouvir isso, William realmente parou para pensar antes de responder, "Acho que sim, porque a briga é entre a mamãe e o Tio Helder, não entre nós e ele."

Então, Thalita assentiu, meio que entendendo.

-

No restaurante

Helder estava olhando o cardápio atentamente e consultava Elisa a cada item que pensava em pedir.

No início, Elisa estava paciente, mas quando ele perguntou sobre o terceiro prato, ela já estava ficando impaciente e disse com uma expressão um pouco irritada, "Não precisa pedir mais, isso já está bom. De qualquer forma, não consigo comer muito."

Se não gostasse, seria melhor ser firme, pois isso seria para o bem dele.

Com isso em mente, Elisa forçou um sorriso, "Este broche é realmente lindo."

Ao ouvir isso, Helder ajustou os óculos, "Que bom que você gostou."

"Gostei." Elisa disse calmamente, "Mas o que eu gosto é do broche, não da pessoa."

O silêncio tomou conta do outro lado da mesa.

"Coisas bonitas naturalmente me agradam, mas às vezes também é importante considerar quem as dá. Não posso aceitar presente de qualquer um."

Dizendo isso, Elisa colocou o broche de volta na caixa e empurrou-a de volta para ele.

"Esse presente, melhor você guardar para alguém que realmente mereça. Da mesma forma, não deveria gastar seu tempo comigo. Você sempre cuidou muito bem de mim, e sou grata por isso. Se precisar de qualquer coisa no futuro, pode contar comigo."

"O que eu dou, faço porque considero a pessoa digna," Helder falou com os lábios levemente apertados, seus olhos por trás dos óculos mostravam uma leve resignação, "Foi por sua causa que pensei em comprar este broche. Se você não o quer, então o que ele significa, além de lixo?"