Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 691

Olhando para o conteúdo denso no papel, apenas o choque restava no coração de Elisa.

Era a sua caligrafia, sem dúvida.

Mas em um instante...

Pensando naquele olhar que trocaram há pouco, as olheiras de Danilo pareciam mais severas que as suas, embora sua aparência externa ainda fosse impecável.

Após uma rápida olhada, Elisa fechou o desenho e o devolveu a Danilo.

Danilo pareceu surpreso.

"Você... já terminou?"

Elisa, com uma expressão indiferente, acenou com a cabeça.

Ao ouvir isso, Danilo ficou com uma expressão de dúvida e não o pegou de volta, "Tão rápido, você viu tudo?"

O tom de Elisa permaneceu indiferente, "Vi sim."

Danilo a olhou.

Embora ela dissesse que tinha visto, aquela atitude displicente e o tom indiferente claramente mostravam que ela não havia dado muita importância a esse projeto.

Ele apertou os lábios, sentindo-se um pouco descontente, mas ainda assim falou: "Este projeto não atendeu ao que você imaginava?"

Elisa não respondeu diretamente a pergunta, mas sorriu levemente para ele, "Obrigada por ter pedido a Dark para fazer este projeto."

Danilo mordeu o lábio, olhando fixamente para ela.

Por um momento, ele não soube se ela realmente não percebeu que o projeto era dele ou se estava apenas tentando provocá-lo com aquele comentário.

Depois de pensar por um momento, Danilo não disse mais nada, mas passou o projeto para duas crianças olharem.

Elisa ficou surpresa, pensando que ele explicaria que o projeto era dele.

No entanto, ele conseguiu se segurar sem dizer uma palavra.

Mas no segundo seguinte, a doce e ingênua Thalita acabou ajudando-o.

Thalita respondeu em alto e bom som.

William olhou discretamente para Elisa.

Elisa: "......"

Ela estendeu a mão para a testa, sem palavras, virando-se para olhar pela janela, decidindo não olhar mais.

Se Danilo realmente quisesse disputar as crianças com ela, ela sentia que, para começar, Thalita nem precisaria ser disputada; bastaria Danilo chamar que ela provavelmente o seguiria.

Pensando em como ela se esforçou para criar seus filhos, apenas para descobrir que não eram nada comparados a esse pai que mal tinham visto algumas vezes, o coração de Elisa estava amargo.

No entanto, mesmo que estivesse sofrendo por dentro, ela não mostrava isso recentemente; afinal, ela era a mãe e não podia competir com uma criança.

O motorista parou o carro perto de uma barraca de café da manhã e, virando-se, disse em voz embaraçada: "Sr. Lacerda, parece que não conseguiremos passar por aqui adiante."

Ao ouvir isso, todos olharam para frente.

Havia duas ruas à frente, uma era a avenida principal e a outra levava ao mercado local. Ambos os lados da rua estavam cheios de lojas, e aquelas que não estavam abertas naquela manhã haviam deixado espaço para os vendedores ambulantes, com vários comerciantes anunciando seus produtos.