Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 699

Finalmente, Elisa desligou o telefone de Danilo de maneira desordenada.

Ela se apoiou na cadeira do escritório, com sentimentos incrivelmente misturados.

Aquelas condições que ela havia estabelecido, na verdade, eram extremamente desfavoráveis para Danilo.

Porque ela exigia que ele contribuísse financeiramente e dedicasse seu tempo às crianças, mas ele não obtinha nada em troca: não tinha direito de custódia e as crianças também não o chamariam de pai.

De certa forma, era como se ele estivesse cuidando dos filhos de outra pessoa.

Apesar dessas crianças terem laços de sangue com ele, elas levavam o sobrenome Salazar, e também não o chamavam de pai.

Com a posição que ele tinha, ele poderia facilmente recusar, ou até empregar métodos mais assertivos.

No entanto, ele aceitou tudo, até mesmo...

Elisa estendeu a mão para massagear a testa, tentando acalmar-se e advertir-se.

"Isso é apenas um de seus jogos, não confie nele facilmente, não esqueça as dores passadas só porque a ferida cicatrizou, o que aconteceu no passado já passou, ele não é mais o Danilo da nossa infância."

Elisa teve que se lembrar disso várias vezes antes de conseguir estabilizar seu estado emocional.

Depois de acalmar-se, Elisa finalmente conseguiu se concentrar no trabalho.

-

Quando chegou a hora de sair, Elisa arrumou suas coisas e desceu, apenas para ver aquele familiar carro preto estacionado na entrada do prédio, brilhando à sua espera.

E Danilo estava encostado ao lado do carro, atraindo muitos olhares.

Naquele momento, era hora de saída, e quase não havia ninguém na empresa que não reconhecesse Danilo. Ao vê-lo, muitos paravam e começavam a conversar.

Elisa, seguindo atrás dessas pessoas, ao ver a cena, imediatamente recuou alguns passos e depois se escondeu atrás de uma esquina.

Ela não percebeu que Danilo, que casualmente olhava para aquele lado, viu sua ação de recuar em pânico antes de ela se esconder.

Depois de se esconder, Elisa finalmente suspirou aliviada.

Esse homem realmente era irritante, claramente já haviam acordado os termos, mas ele sempre quebrava as condições e aparecia em baixo do escritório dela.

"De passagem?"

Elisa realmente não tinha percebido nenhum sinal de que era apenas de passagem.

Após sua questão, Danilo teve que corrigir: "Ok, o principal motivo era te buscar, e de passagem, entregar o contrato."

Elisa: "…"

Respirando fundo, Elisa controlou sua irritação, um sorriso quase entorpecido surgindo em seu rosto.

"Danilo, não tínhamos combinado?"

"Hmm." Ele concordou.

"Então, o que você está fazendo agora? De manhã você me mostrou os desenhos, à tarde disse que viria entregar o contrato, o que será amanhã? Você não planeja encontrar todo tipo de desculpas para aparecer na minha frente todos os dias, não é?"

Do outro lado da linha, houve silêncio, mas pela expressão dele, parecia que ele concordava com suas palavras.

Elisa sentiu um desânimo extremo, suspirando: "Eu concordei em deixar você ajudar a cuidar das crianças, pensando nelas, não significa que eu queria algo com você, então você não precisa vir me buscar no trabalho e interferir na minha vida, entendeu?"