Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 711

Depois de perceber que Danilo não havia bebido e não estava com febre, mas ainda assim estava com o corpo ardendo em calor.

Elisa não conseguiu evitar de engolir em seco.

Provavelmente por surpresa, seus lábios se entreabriram ligeiramente, e depois de um momento, ela mordeu suavemente o próprio lábio inferior.

"Então? Se você mesmo sabe que está assim, por que veio me procurar?"

A pessoa que a abraçava, permaneceu em silêncio por um longo tempo antes de responder.

"Eu... não sei."

Sua voz soava um tanto confusa.

"Fora você... Eu não sei a quem mais recorrer."

Após dizer isso, ele a apertou mais forte em seus braços, fechando os olhos e enterrando o rosto em seu pescoço.

Ele estava se contendo, mas esse abraço e o perfume dela traziam-lhe algum consolo.

Ao menos sabia que a pessoa ao seu lado era ela, e não outra.

"Não sabe a quem recorrer e vem me procurar?"

"Não é isso..."

Sua voz parecia já ter perdido a razão, falando de forma hesitante: "É que eu... só queria... te encontrar."

Elisa estava um pouco irritada, mas também um tanto resignada.

"De que adianta me procurar? Com o que temos, você acha mesmo que eu poderia te ajudar?"

Dito isso, ela colocou as mãos no peito de Danilo e o empurrou com força.

Danilo cambaleou para trás, apoiando-se na parede, com os olhos baixos e o rosto ardendo em vermelhidão, mas ainda assim se contendo, parecendo assim um cachorrinho abandonado.

Ela pensou que ele estivesse com febre, mas ele estava...

Elisa realmente queria nocauteá-lo com um golpe e mandá-lo embora, ser enganado por uma mulher dessa forma era uma novidade para ele.

Danilo sentiu sua consciência enfraquecendo, quase desaparecendo, quando a porta que havia fechado se abriu novamente.

Ele pensou que estava alucinando.

Mas logo viu um par de chinelos de casa.

Ele não tinha notado quando ela saiu antes, mas agora via que ela estava usando um par de chinelos felpudos azuis, decorados com desenhos animados, exatamente como os que ela gostava quando era criança.

Depois de tantos anos, seus gostos permaneciam os mesmos.

Ele levantou levemente a cabeça para olhá-la, com um olhar confuso.

Elisa estava de frente para ele, mas seu olhar não se encontrava com o dele, ela disse friamente: "Entre primeiro, vou te dar um copo d'água e depois a gente vê o que faz."

Ouvindo isso, Danilo ficou um pouco surpreso, pensando ter ouvido errado.

"Você... aceita?"

"Não pense demais!" Elisa rapidamente interrompeu, "É só porque você disse que tem que cuidar de duas crianças, e eu prometi ajudar, então não posso simplesmente te deixar em apuros. Se hoje você não tivesse nada, e algo acontecesse contigo na rua, não teria nada a ver comigo, mas já que você veio e eu sei, se algo mais acontecer, não posso me livrar da responsabilidade, então não quero problemas para mim, entendeu?"