Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 719

Elisa achou que tinha ouvido errado.

Aquela primeira frase, tudo bem, mas a segunda, com que intenção ele a disse?

"Vir dormir no meu quarto? Você sabe o que está dizendo?"

Elisa olhou para ele sem palavras: "Você acha que por eu ter assinado aquele acordo, nossa relação voltaria ao que era antes?"

"Não." Danilo baixou os olhos, com voz abafada: "É que fiquei debaixo da água fria por muito tempo, e a temperatura lá fora está baixa."

"Baixa e você não pode se cobrir com mais cobertores?"

Dito isso, Elisa virou-se para abrir o armário, pretendendo pegar mais um cobertor para ele, mas ao abrir, o armário estava vazio.

Para evitar imprevistos, ela tinha preparado apenas um cobertor extra, que já havia dado a Danilo. Se aquele cobertor não fosse suficiente...

Elisa virou-se, irritada, e entregou a ele seu próprio cobertor.

"Aqui, dois cobertores são suficientes, não? Já são quase três horas da manhã, se você me perturbar de novo, vou te expulsar."

Danilo viu quando ela trouxe o cobertor de sua própria cama, por isso não aceitou.

"Não precisa, deixa assim."

Dito isso, ele se virou e saiu.

Elisa: "..."

Quer não quer!

Ela não quis mais se importar.

Depois de fechar a porta, Elisa voltou para a cama, cobriu-se bem, fechou os olhos e decidiu dormir de verdade.

Depois de quase dez minutos deitada, tudo que vinha à sua mente era a imagem de Danilo dizendo que estava com frio.

Pensando bem, ele dizer que estava com frio fazia sentido, ele tinha tomado uma ducha fria por um longo tempo, e sua saúde não estava boa ultimamente. Neste inverno, ser atingido por tal frio poderia até mesmo desencadear seu problema estomacal.

Além disso, quando ele veio falar com ela, parecia tão fraco que mal conseguia ficar de pé.

Alguns segundos depois, Elisa se sentou na cama.

De tempos em tempos, ela o refrescava com álcool para baixar a temperatura, e na segunda vez que o fazia, Danilo de repente abriu os olhos, olhando para ela.

"Lisa."

Esse apelido fez Elisa pausar, franzindo a testa.

"Não me chame assim."

Aquela alcunha já estava distante na memória.

"Lisa."

Ele parecia insistir, quase com teimosia, ela não queria que ele chamasse, mas ele continuou: "Lisa, você me perdoa, por favor?"

Isso fez Elisa olhá-lo estranhamente.

Ele estava delirando por causa da febre?

Danilo parecia realmente fora de si, apenas olhando fixamente para ela: "Se você não quiser me perdoar, pelo menos me dê uma chance para me redimir."