Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 737

Essas memórias que não apareceram em minha mente durante esses anos, agora revividas em fragmentos de imagens, começaram a agitar-se.

Naquele dia, Danilo escorregou e caiu na água.

Ele sempre teve medo de água devido a um incidente de quase afogamento na infância e nunca aprendeu a nadar.

Como ela e Danilo não eram da mesma turma, ela geralmente passava o tempo com seus próprios colegas de classe quando saíam.

Foi a colega de carteira dela quem sugeriu que fossem à beira do rio para pegar camarõeszinhos.

Elas combinaram de ir, mas no caminho, a colega dela disse que havia esquecido algo e pediu que Elisa a esperasse na beira do rio enquanto voltava para pegar. Elisa concordou e sua colega retornou para buscar o esquecido, deixando-a sozinha seguir adiante.

A beira do rio estava fresca naquela primavera, e o vento fazia Elisa encolher os ombros enquanto caminhava, hesitando se deveria simplesmente voltar e dizer à sua colega para desistirem de pegar os camarõeszinhos, já que estava muito frio.

Ela temia que pudessem acabar resfriadas depois.

Enquanto debatia consigo mesma e se preparava para voltar, de repente ouviu alguém gritando por socorro.

Elisa seguiu o som e viu Bianca, que estava desesperadamente gritando.

"Tem alguém aí? Socorro! Alguém caiu na água!"

Bianca?

Como ela estava ali?

Elisa olhou ao redor e percebeu que estava sozinha.

Quem teria caído na água?

Ao perceber que alguém estava em perigo, Elisa instintivamente tirou seus sapatos enquanto corria para ver.

Elisa estava prestes a pedir a Bianca que a ajudasse, mas antes que pudesse falar, uma onda a pegou de surpresa e a arrastou para longe.

Durante todo esse tempo, Bianca nunca olhou para trás.

Elisa foi levada para longe, sentindo seu corpo enfraquecer.

Ela estava tão exausta que quase quis fechar os olhos e desistir, mas então, algo a fez se reerguer.

Ela não podia morrer ali depois de salvar Danilo.

A correnteza estava forte e a água gelada, ela precisava encontrar uma maneira de chegar à margem... pelo menos, chegar à margem para poder descansar.

Pensando assim, Elisa usou suas últimas forças e finalmente conseguiu chegar à margem.

Assim que chegou, a última gota de energia a deixou, e ela caiu na beira do rio, ofegante e tremendo, enquanto suas pálpebras se fechavam involuntariamente.