Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 860

Mas aquele homem pareceu perceber suas intenções, pois, antes que ela pudesse gritar, estendeu a mão e cobriu sua boca.

“Hmm.”

Assim, o grito de Elisa instantaneamente se transformou em um abafado murmúrio.

Não havia luz acesa no quarto, apenas escuridão, e, depois que ela entrou, a porta foi fechada, restando apenas a fraca luz que vinha da janela para permitir que visse a silhueta de um homem alto à sua frente.

Elisa não conseguiu distinguir quem era, pois suas mãos e pés foram imobilizados, sem chance de se mover, até que o homem soltou sua boca.

Aproveitando a oportunidade, Elisa estava prestes a falar, mas a pessoa à sua frente se inclinou mais rapidamente e a beijou.

A respiração pesada e o calor do hálito atingiram o rosto de Elisa, que, nesse momento, finalmente conseguiu identificar claramente o cheiro da outra pessoa.

Era...

Uma surpresa passou por sua mente, sem tempo para mais reações, ela sentiu seus dentes sendo separados pelo outro, aprofundando o beijo.

Entre a paixão do momento, o ar estava cheio do cheiro de ambos.

Até mesmo Elisa sentiu um forte aroma de tabaco.

Danilo... ele começou a fumar?

Ele não era alguém que nunca fumava, como isso aconteceu?

Uma dor nos lábios trouxe Elisa de volta à realidade, ouvindo a voz baixa do homem que a pressionava contra a porta: “Neste momento, você ainda está distraída? Está pensando nele?”

Quem era "ele", Elisa ficou confusa por um momento, até que os lábios dele cobriram os dela novamente, ela percebeu a quem se referia.

Mas já era tarde demais para responder, e o beijo tornou-se mais intenso, arrogante, penetrando ainda mais profundo.

Ao final do beijo, o pescoço de Elisa estava erguido, quase passivamente aceitando o beijo feroz de Danilo.

Ela mal tinha falado, percebendo que sua voz estava suave como água, até um pouco tímida.

Depois de falar, ela instintivamente apertou os lábios, não ousando falar novamente.

A pessoa ao seu lado não respondeu, apenas continuou ofegante por um momento antes de finalmente dizer com a voz rouca: “Eu temia que, ao ver você, não quisesse mais deixá-la ir.”

Após dizer isso, ele a abraçou mais forte, enterrando o rosto em seu pescoço, quase vorazmente inalando seu aroma.

“Assim como agora.”

Ouvindo isso, Elisa se sentiu tocada, involuntariamente estendendo as mãos para ele, se aproximando voluntariamente de seus braços.

Será que o medo de não querer deixá-la ir era a razão pela qual ele não queria vê-la?

E sobre os dois pequenos, será que era como agora?