Ex-marido se torna valioso por causa dos meus gêmeos romance Capítulo 956

Quando ele disse isso, foi se aproximando cada vez mais, o calor de sua respiração quase tocava nela, faltava apenas uma pequena distância para que a beijasse.

O coração de Elisa batia como tambores de trovão, e quando os lábios finos dele se aproximaram, ela usou toda a sua força para empurrá-lo.

Como Helder estava sentado na beirada da cama e não esperava que ela o empurrasse de repente, acabou caindo.

Elisa então ouviu um baque surdo quando Helder caiu no chão ao lado da cama.

O som não foi alto, mas ainda assim assustou Elisa, que quis verificar se ele estava bem, mas ao lembrar da atitude impetuosa dele, ficou com medo e não ousou se aproximar.

Inicialmente, ela queria se encolher em um canto.

Mas, pensando que ele poderia ficar ainda mais descontrolado, Elisa decidiu, descalça, saltar da cama e correr para fora.

No entanto, Helder foi mais rápido e, quando ela passou, segurou seu pulso, puxando-a de volta.

“Para onde você vai?”

“Me solte!”

Elisa, assustada, tentou empurrá-lo, mas seus ombros estavam firmemente presos.

Justo quando ela achava que Helder continuaria agindo impulsivamente, ouviu ele dizer, com peso na voz:

“Elisa, desculpe!”

Elisa ficou paralisada, olhando para ele surpresa.

Nos olhos de Helder havia um traço de dor. “Desculpe, perdi o controle das minhas emoções. Te assustei?”

Ele tentou tocar o rosto dela, mas Elisa desviou.

Nos olhos de Helder apareceu um olhar de arrependimento, e ele lentamente recolheu a mão diante da resistência dela.

“Desculpe, você pode me perdoar?”

Elisa olhou para ele com desconfiança, percebendo que suas emoções pareciam estar calmas e estáveis, provavelmente não faria mais nada a ela.

Ela suspirou aliviada, mas ainda assim se moveu para o outro lado da cama, mantendo distância.

“Por que você veio me procurar afinal? Se não tem nenhum assunto, então por favor, saia. Quero dormir.”

“Mesmo assim, não é da sua conta.”

“Elisa, eu tenho que garantir sua segurança, por favor, seja sensata, está bem?”

Enquanto falava, Helder tentou se aproximar dela.

Elisa, ainda assustada pela atitude dele, reagiu imediatamente quando viu ele se mover.

“Não chegue mais perto!”

Helder parou no lugar.

“Fique aí, se tiver algo a dizer, diga de onde está, não chegue muito perto de mim.”

Helder olhou para os próprios pés por um momento e, ao levantar o olhar, sua expressão havia mudado.

“Você me odeia tanto assim? Como vai conseguir ficar ao meu lado no futuro?”

Elisa virou a cabeça tranquilamente. “Se eu não estiver enganada, antes de perder a memória, o que eu prometi a você foi apenas ficar, mas eu não prometi que teria que gostar de você, certo?”