“Desculpe, fui abrupta, é só que acho que não é fácil ser uma mulher como você.” Zélia disse.
Giselle suspirou, “Não tem problema.”
Ela havia comemorado seu aniversário alguns dias atrás, e Elisa não lhe desejou um feliz aniversário, provavelmente esqueceu, afinal, fazia anos que sua mãe não lhe desejava um feliz aniversário.
Zélia disse: “Eu sou parecida com você, também não tenho família, luto sozinha, vivo sozinha, tudo o que faço, faço sozinha.”
Giselle não pode deixar de sentir uma certa pena, “Dra. Sousa, você também tem uma vida difícil.”
Zélia lançou um olhar para Giselle, “Na verdade, eu tenho uma irmã, só que...” ela fez uma pausa, “alguns dias atrás foi o aniversário dela, 16 de janeiro, e eu também não lhe desejei um feliz aniversário.”
Giselle não entendeu, por que não?
Zélia disse que não tinha como entrar em contato, fazia anos que não via sua irmã.
“Que coincidência, eu também faço aniversário em 16 de janeiro. Quantos anos tem sua irmã?”
“Da sua idade.” Zélia acrescentou.
Chegando à porta da Comunidade de Ouro, antes de Zélia descer do carro, ela adicionou Giselle no WhatsApp e então agradeceu a Giselle, que pegou o bolo do passageiro, você esqueceu seu bolo!
Zélia sorriu, “Leve para casa e coma, não estou com vontade de comer bolo hoje.”
“Como assim?”
“Leve para seus filhos comerem.” Zélia disse, “Vendo você, lembrei-me da minha irmã, com quem há muito não falo, embora não mantenhamos contato, frequentemente penso nela. Na minha memória, ela é uma garota espirituosa e chorona, que agora não chora tanto. Cresceu, e todos esses anos, ela deve ter passado por dificuldades. Seria tão bom se pudéssemos nos apoiar. Seria tão bom se eu pudesse ajudá-la, mas infelizmente,”
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