Zélia levantou a cabeça, "Posso te fazer uma pergunta?"
"Faça," Afonso prendeu a respiração, seria sobre se ele tinha alguém em mente?
"Você é um dos Li, não seria por acaso parente de Kleber Pinheiro, o presidente da Imperador Internacional?"
"Ah?" Afonso ficou meio confuso, não esperava que Zélia fosse se interessar pelos assuntos de sua família.
"É só curiosidade, porque uma amiga minha tem uma colega, chamada Giselle, e ouvi dizer que ela é casada com o Kleber. Então, quando soube que seu sobrenome é Li e que na Cidade N não é tão comum, pensei se vocês seriam da mesma família."
Afonso quase não conseguiu evitar o riso, "Ele é de fato meu irmão, e a Giselle é minha ex-cunhada, eles ainda não se reconciliaram."
Zélia realmente não esperava que o mundo fosse tão pequeno!
O médico que secretamente a admirava e que havia conseguido uma transferência para o departamento de saúde materno-infantil especialmente por ela, esse homem, era irmão do ex-marido de Giselle?!
Curiosa, Zélia perguntou mais, "Por que eles se divorciaram? Eles não se preocupam com as crianças?"
Afonso mal podia conter seu divertimento, "Por que meu irmão e minha cunhada se divorciaram, eu realmente não sei, mas eles não têm filhos. Quem te disse que tinham?"
Zélia hesitou por um momento, "Não têm filhos?"
Afonso foi sincero: "Não, não têm. De onde você tirou essa história de filho?"
Zélia se recuperou rapidamente, "Talvez tenha sido minha amiga que se enganou, eu devo ter confundido as coisas. Sabe como é, mulher gosta de umas fofocas."
O olhar de Afonso brilhou, ele limpo elegante o canto da boca, "Eu pensava que você não era do tipo que dá ouvidos a fofocas. Cheguei a pensar que você só tinha olhos para o trabalho."
O que ele admirava era exatamente essa aura dela, de estar acima das trivialidades do cotidiano.
Zélia disse, "Você me superestima, sou apenas uma pessoa comum."
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