Zélia disse, "E agora, essa mulher chamada Franciely? Eles estão juntos agora?"
Giselle balançou a cabeça, "Ela já sofria de depressão profunda. Meu ex-marido disse que ela cometeu suicídio no ano passado. Após o meu divórcio com o Kleber, eu também nunca mais a vi."
"Entendi."
Zélia falou, "Independentemente dessa mulher Cunha estar viva ou morta, já que vocês se divorciaram há tanto tempo, não deveria nem pensar em reconciliação. Caso contrário, vai acabar como antes, com a mãe dele criando problemas ou aparecendo uma nova santinha."
Giselle assentiu, "Eu... desde o dia do nosso divórcio, já estava decidida a não voltar atrás."
"Mesmo agora, continuo pensando da mesma forma que antes."
"Os amigos ao meu redor achavam que nos divorciamos por causa de dinheiro, e me aconselharam dizendo que ele está tão rico agora, que poderia me proporcionar uma vida melhor, me incentivando a voltar para ele, mas eu ignorei todos eles."
"Se eu realmente fosse atrás de dinheiro, teria aceitado a casa que meu ex-marido queria me dar na época do nosso divórcio, mas eu recusei."
"Durante os dois anos de casamento, pelo menos mantive minha dignidade. Aquela casa foi comprada com o dinheiro dele, eu não poderia simplesmente ficar lá sem mais nem menos."
Ao ouvir isso, Zélia levantou a mão e carinhosamente tocou a cabeça de Giselle.
"Você passou por muito, tudo vai melhorar daqui para frente."
Giselle apenas sorriu, sim, tudo já passou.
O novo ano certamente será melhor, e todos esses acontecimentos do passado serão levados pelo vento e pelo tempo.
"Obrigada por ouvir minha história. E você, como está sua família? E sua irmã?"
Giselle estava curiosa sobre a história e a situação atual de Zélia, pois sempre a via sozinha, sem família nem amigos por perto.
Zélia olhou profundamente para Giselle, "Minha irmã, ela..."
"Ela na verdade..."
"Na verdade o quê?" Giselle perguntou, confusa.
Pela primeira vez, Zélia ficou nervosa a ponto de suas orelhas ficarem vermelhas, com medo de assustar Giselle, pois, em seu coração, ela já a considerava uma pessoa que havia partido. Como ela poderia contar tudo o que havia passado nos últimos anos...
O celular de repente tocou, interrompendo Zélia.
Ela atendeu: "Alô? Certo, estou indo agora."
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