Ex-Mulher Grávida？Tornarei Bilionário！ romance Capítulo 166

Giselle afastou-se da mão de Kleber, "Você está louco?"

Com esse susto, Kleber finalmente acordou, percebendo tarde demais que já estava divorciado.

Não sabe como, acabou adormecendo. As poltronas do cinema eram desconfortáveis, mas mesmo assim conseguiu dormir profundamente, um sono pesado e reconfortante.

Kleber murmurou um pedido de desculpas.

Giselle se inclinou, apressada, e pegou o pequeno que estava sentado ao lado, "Vamos embora agora."

"Eu levo vocês."

"Não precisa – meu carro está aqui embaixo."

Giselle estava com pressa, e quando as portas do elevador do cinema se abriram, ela rapidamente entrou com a criança nos braços, só suspirando aliviada quando as portas se fecharam.

Samuel ainda ostentava uma expressão de surpresa e puxou a manga de Giselle, "Mãe, o Sr. Dinheiro te chamou de esposa."

"Ele se enganou, como eu poderia ser a esposa dele?"

"Mas—"

"Chega, falamos em casa."

Giselle cortou a conversa do pequeno.

Dirigindo apressadamente, levou o filho de volta para o Jardim das Cravinas. Chegando em casa, o aquecedor tornou o ambiente mais acolhedor, ela tirou o casaco do pequeno e pediu para ele beber um pouco de água.

Samuel puxou a manga de Giselle novamente, "Mãe, será que o Sr. Dinheiro gosta mesmo é de você?"

Giselle, ajustando o zíper, parou por um instante, "Já chega, não é? Que bobagem é essa?"

Samuel explicou, "O Sr. Dinheiro me disse uma vez que ele estava apaixonado, que gostava de uma mulher muito bonita, e eu acho que é você, minha mãe linda."

Giselle ainda resistia: "Há muitas mulheres bonitas ao redor dele, você me viu com ele? Nós nem nos falamos, como ele poderia gostar de mim?"

Giselle falou isso chorando.

Era a primeira vez que o pequeno via Giselle chorar tanto, e ele ficou um pouco assustado, "Mãe!"

Giselle limpou as lágrimas rapidamente e disse, "Mãe está um pouco cansada, vou deitar um pouco no meu quarto."

Ela se virou e foi para o seu quarto, mas as lágrimas voltaram a cair.

Ela começou a culpar todos, inclusive a si mesma.

Por que Kleber tinha que voltar para a Cidade N, por que ela sempre cedia e se envolvia com ele, por que deixava o filho sair com ele por alguns dias, por que era tão difícil apenas querer estar com seu filho.

Embora a vida tivesse sido bastante tranquila até então, após o divórcio, ela enfrentou todas as adversidades com coragem. No entanto, tudo se desordenou com o retorno dele. A vida dela começou novamente a gravitar em torno dele, e o filho mostrava um carinho e confiança inabaláveis por ele, sempre falando bem.

Talvez seja verdade que quanto mais tememos perder algo, mais propensos estamos a isso. Crescendo com uma carência afetiva, ela se encontrava perdida, sem saber como agir para manter o único filho ao seu lado. Ela questionava incessantemente qual seria a melhor atitude a tomar para o bem-estar do filho.