Embora Giselle às vezes achasse estranho o jeito que Zélia falava.
Por exemplo, ontem, Zélia disse: Não se preocupe tanto com os indicadores físicos da criança, o importante é que ela esteja saudável e sem doenças. Quando você era pequena, também era magrinha, e agora não se desenvolveu bem?
Giselle tomou as palavras de Zélia como se ela tivesse bebido um pouco na noite anterior e falado besteiras.
Como Zélia saberia sobre sua infância, de outra forma?
Débora não falou mais sobre Zélia. Hoje, ela veio pedir o carro de Giselle emprestado por alguns dias, porque seu Volkswagen CC foi para a manutenção, e então Lucas adoeceu. Ela pensou em cuidar dele por alguns dias.
“Até onde você e Lucas foram?”
“Nada demais, apenas saímos para jantar e assistir a um filme alguns dias atrás. Eu estava pensando em convidá-lo para viajar para o Sul, então mandei uma mensagem para ele, e ele mencionou que estava resfriado e não podia sair. Então, pensei em visitá-lo.”
“Como você pode ser tão romântica assim,”
disse Giselle, sem poder fazer nada, “talvez ele não quisesse sair com você e encontrou uma desculpa.”
Débora suspirou: “Ele não fingiria estar doente só para me enganar, certo? O que posso fazer se estou apaixonada por ele! Melhor eu ir visitá-lo, e aproveito para visitar a casa da minha tia e do meu tio para desejar-lhes um feliz ano novo.”
Giselle disse, “Você realmente não precisava adicionar essa última parte, eu realmente não sei o que dizer sobre você.”
“Ai, tá bom, eu sou romântica, pode deixar pra lá.”
Embora não gostasse de ver Débora sempre tão proativa na perseguição a Lucas, ela acabou emprestando o carro.
Melhores amigas, afinal, e Débora sempre a ajudava muito, Giselle pediu que ela dirigisse com cuidado.
Débora se ofereceu para abastecer o carro de Giselle, mas Giselle disse que não era necessário, pois ela tinha abastecido há apenas alguns dias.
Quando Débora partiu, Zélia estava arrumando os pratos e talheres, “Por que você não convidou sua amiga para ficar e jantar?”
“Ela tinha assuntos de família para resolver e teve que ir.” disse Giselle.
“É bom ter um amigo que conhece você profundamente, em momentos de tristeza ou confusão, você pode conversar com ela.”
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