Ela temia que ao contar, Elisa certamente a repreenderia por não ter pensado direito ao ter um filho do seu ex-marido.
Ela se compadeceria dela?
Perguntaria se estava cansada, se estava sendo difícil, ou melhor, deixar para lá.
Elisa lançou um olhar para Giselle e disse: “Você não está trabalhando? Volte para casa.”
Giselle abanou a cabeça, “Terminei o trabalho de hoje, graças a Tânia que me indicou alguns clientes, ela é uma pessoa muito boa.”
Elisa murmurou um concordante: “Tânia é mesmo boa pessoa, só fala de maneira muito direta, mas é de bom coração. Quando eu comecei meu negócio, foi quando a conheci, naquela época eu a aconselhei, ‘não se case, casamento é como um túmulo’.”
Giselle quase riu e chorou ao mesmo tempo.
Será que Tânia nunca se casou por ter sido assustada com a visão de casamento da Elisa? Será que existem exemplos anteriores?
De repente, o celular de Giselle tocou.
Era do hospital infantil, ela atendeu confusa, uma saudação breve.
No segundo seguinte, a cor drenou do rosto de Giselle: “O quê?! Estou a caminho agora mesmo!”
Vendo-a em pânico, Elisa rapidamente perguntou o que havia acontecido.
“Uma amiga sofreu um acidente de carro, estou indo lá agora. Ela não tem família, só tem a mim como amiga.”
“Então vá, e dirija com cuidado——”
Elisa observou Giselle partir, suspirando... Se Camila ainda estivesse viva, pelo menos, as irmãs poderiam se apoiar mutuamente.
*
No hospital——
Giselle chegou correndo, avistando vários médicos em jalecos brancos, apressadamente preparando uma maca para o elevador.
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