Ex-Mulher Grávida？Tornarei Bilionário！ romance Capítulo 204

Giselle lançou-lhe um olhar fulminante: "Só você mesmo para falar demais, melhor você ir embora logo."

Gabriel sorriu, e nesse momento Zélia já havia saído do carro. Foi então que o olhar de Gabriel se fixou em Zélia, ao lado de Giselle, e ele disse:

"Quem é essa bela dama? Você comprou o carro novo para ela?"

"Minha irmã!"

"Ah? Eu pensei que você fosse filha única."

Giselle não quis se dar ao trabalho de explicar e empurrou Gabriel. "Tudo bem, você já pode ir. Obrigada por hoje, outro dia te convido para jantar, tá?"

Antes de ir embora, Gabriel ainda lançou alguns olhares a Zélia, franzindo a testa, mas não demorou muito ali.

Após a partida de Gabriel, Giselle entregou as chaves do carro para Zélia.

"Irmã, agora você pode usar este carro para ir trabalhar. Não despreze, quando eu puder, te compro um melhor."

Antes que terminasse, Zélia a interrompeu com um beliscão na cabeça.

"Você quer me matar do coração, não é? Eu estava pensando em comprar um carro usado, e você me vem com isso? Eu não quero este carro, peça para o seu amigo aí devolver!"

Dizendo isso, devolveu as chaves do carro para Giselle.

"Irmã — o que temos que gastar, gastamos, não dá para economizar. Além disso, trezentos mil não é tanto assim."

"Não é tanto?! Por que você acha que, depois do seu divórcio, as coisas apertaram? Porque você nunca planeja, gasta sem pensar. Não é à toa que nunca sobra dinheiro."

Giselle respirou fundo, lambeu os lábios e disse, "Desculpa."

Ela só queria fazer o melhor para sua irmã perdida há tanto tempo! Usar sua força para ajudá-la de alguma forma.

Não esperava não receber sequer um agradecimento, mas sim uma dura lição.

Zélia suspirou, dizendo resignada: "Giselle, não estou te culpando, agradeço pelo carro, mas é que, depois de tantos anos economizando, já me acostumei."

"Eu sei, por isso que dói mais ainda! Irmã, eu já comprei, fica com ele."

Vendo isso, Zélia não teve mais o que dizer, apenas lançou um olhar para Giselle. "Que não se repita, não quero mais presentes."

Ao chegarem em casa —

"Mãe, mãe!"

Samuel, que já esperava no terraço com seu binóculo, correu ao encontro dela. "Mãe, eu vi, quem era aquele tio falando com você?"

"Ah, era o Gabriel!"

"O quê?" O pequeno piscou, surpreso. "Então ele é o coelho do skate? Eu pensei que fosse um coelho bandido gordo, mas é um coelhinho magro e alto."

"É, ele até que é bonitinho."

Zélia franziu a testa, tornando-se mais séria, "Simão, tia te pergunta, se sua mãe e aquele Sr. Pinheiro, se só pudesse escolher um, quem você escolheria?"

O pequeno não hesitou, "Claro que é minha mãe. Só tenho ela, não posso ficar sem a minha mãe."

Zélia gentilmente beliscou a bochecha do menino, "Isso mesmo! Isso aí, Simão é muito obediente! Tem que ser sempre bom para sua mãe, ela cuida de você com tanto esforço. Se você a deixasse, ela ficaria muito triste e sofrendo. Quanto àquele Sr. Pinheiro,"

Zélia fez uma pausa,

"Melhor não pensar mais nele. Ele não tem relação conosco. Simão tem a mamãe, tem a tia, eu e sua mãe vamos cuidar muito bem de você, vamos ficar bem nós três."

Samuel assentiu com a cabeça, baixando-a para comer.

Zélia observou o semblante um pouco desolado do menino, sentindo uma estranha sensação. A dor longa não se compara à dor breve, ela pensava no bem da irmã e do sobrinho.

Ela continuou,

"Simão, de vez em quando fala para a tia e sua mãe, diz que Simão quer ir para outra cidade, quer que a mamãe te leve para fora, assim nós três podemos nos mudar para viver em outra cidade juntos."

"Por quê?" O pequeno inclinou a cabeça, "Mas eu gosto daqui."

"O que tem de bom aqui? No inverno é frio e no verão é abafado. Vamos para uma cidade mais quente."

"Tia, eu entendi. É como os andorinhões no inverno, quando chega o frio, voamos para o sul e depois voltamos na primavera."

Zélia acariciou a cabeça do menino, sacudindo a cabeça, "Nós não somos como os andorinhões, uma vez que sairmos daqui, não vamos voltar mais."