"Alô?......Cof, cof, cof"
"Você realmente pegou um resfriado? Desculpe, eu pensei que..."
"Nada, nada, quem deveria pedir desculpas sou eu. Sei o que você sente por mim e não queria ser tão dura a ponto de te machucar. Então, quando você me convidou para viajar, eu menti dizendo que estava resfriada. A culpa é toda minha, cof, cof, cof."
Débora apertou o celular e respirou fundo pelo nariz.
Lucas ficou em silêncio por alguns segundos, "Você... está chorando? Não chora, ainda somos amigos, não somos?"
"Eu sou tão ruim assim, Lucas? Por que você simplesmente não pode gostar de mim?" As lágrimas de Débora escorreram pelo canto dos olhos.
Lucas permaneceu em silêncio.
Débora limpou as lágrimas e sorriu novamente, "Tudo bem, então seremos apenas amigos daqui para frente. Podemos falar qualquer coisa um para o outro."
Débora desligou o telefone.
Lucas de repente sentiu um aperto no coração. Na verdade, quando acordou com frio pela manhã, ele pensou em Débora! Se fosse ela, teria o coberto com um cobertor.
Ele não culpava sua cunhada por esquecer de cobri-lo, pois as pessoas sempre cuidam primeiro daqueles que mais amam.
Lucas enviou uma mensagem para Débora.
"Quando meu resfriado passar, para onde você quer ir? Podemos ir juntos, começo as aulas mais tarde."
No entanto, a resposta de Débora foi curta: "Não precisa."
Lucas: "......"
...
Zélia resolveu as coisas no hospital e, na tarde seguinte, foi até a casa de Débora buscar Samuel sem avisar.
Mas não havia ninguém em casa. Zélia tinha o WhatsApp de Débora porque estavam em um grupo juntas, embora ela não tivesse adicionado Beatriz.
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