Ex-Mulher Grávida？Tornarei Bilionário！ romance Capítulo 287

Giselle observou a pessoa que apareceu de repente, Marcelo.

Seu olhar não carregava surpresa, mas sim uma serenidade de quem esperava sua chegada.

Marcelo lamentou inúmeras vezes a beleza de Kleber, mesmo encharcado, seu rosto atraente permanecia perfeito, tão impecável quanto os espécimes de sua coleção.

Marcelo soltou Giselle e então disse: "Sr. Pinheiro, Giselle pediu que eu viesse buscá-la."

Kleber olhou para Marcelo sem expressão: "Com que direito você a leva?"

"Pelo direito de ser o psicólogo que a acompanha após o casamento, ajudando-a com os problemas psicológicos resultantes da união."

Kleber apertou o braço de Giselle, seu olhar revelava desagrado.

Marcelo olhou para as mãos longas de Kleber e para o seu olhar possessivo, e continuou:

"Giselle desenvolveu ansiedade severa e depressão depois de se casar com você!"

"Ela não é feliz com você, disse-me inúmeras vezes o quão doloroso é estar casada contigo, que quer o divórcio e não deseja continuar ao seu lado,"

"Ela também me disse que casar contigo foi o maior arrependimento de sua vida, ela... está exausta! Exausta de ser torturada por você!"

Kleber fixou seu olhar em Giselle, franzindo a testa, e após um momento, ela assentiu levemente.

"..." A mão de Kleber segurando o braço de Giselle finalmente relaxou.

Marcelo acrescentou: "Quando os avós dela faleceram, na hora em que ela mais precisava de cuidado e atenção, você não estava lá. Fui eu quem esteve ao lado dela."

"Espero que você a deixe em paz. Por isso ela me ligou há pouco, pediu para que eu viesse ajudá-la. Ela não quer que você a persiga mais!"

Kleber encarou Giselle intensamente, seus olhos começaram a ficar vermelhos.

Ele colocou a mão no bolso, apertando o anel que Wilson o ajudara a escolher na Austrália, um anel de diamante que ele achou que ela gostaria, voltando para casa cheio de alegria, apenas para ouvir tais palavras.

Giselle, após permanecer em silêncio, acenou lentamente com a cabeça, concordando.

"..."

"Vista mais roupas, não pegue frio, não me bloqueie, me contacte se precisar de algo, é só isso que posso fazer agora."

Após dizer isso, Kleber se virou com dificuldade e partiu.

Até que ele dirigiu para longe, com o carro acelerando, Giselle rapidamente ligou para Gabriel, pedindo que falasse com Kleber para dirigir devagar, já que as estradas estavam escorregadias por causa da chuva. Para não dizer que era ela quem estava preocupada.

"O que aconteceu entre vocês dois?"

"Nada, só vi que ele estava dirigindo muito rápido, fale para ele ir mais devagar!"

Ela desligou o telefone, seu olhar de preocupação era evidente, algo que Marcelo percebeu.

De repente, sentiu-se um pouco culpado, Marcelo perguntou com um sorriso irônico: "Isso significa que compensei meus erros? Ainda podemos ser amigos normais?"

Giselle balançou a cabeça, seu olhar era indiferente: "Não."

Ela pediu a Marcelo para vir porque sabia que Kleber tinha uma impressão muito ruim dele, e como Marcelo era psicólogo, Kleber acreditaria no que ele dizia.

Ela de fato foi profundamente ferida por aquele casamento, apesar de... ter exagerado um pouco na descrição de sua condição.

Pois o pequeno Samuel não sabia ainda que iria deixar a Cidade N. Agora, Giselle só precisava conversar com o filho e então poderia partir definitivamente.

"Mãe, nós vamos viajar?" Samuel, ao ser buscado, viu Giselle arrumando as coisas nas malas.

"Vamos para o exterior, morar com a vovó e a tia."

Samuel, com um ar de tristeza, disse: "Mãe... eu não gosto muito da vovó, ela é muito severa."

Giselle parou de arrumar as malas por um momento e respondeu: "Vamos ficar lá alguns dias para ver como é, se você não gostar, podemos ir morar em outro lugar."

Samuel então falou: "Mãe... mas era tão confortável na mansão do Sr. Dinheiro."

Desta vez, Giselle se manteve calma e decidiu ignorar os sentimentos de Samuel, dizendo apenas: "Veremos."

"Mãe... então só nós dois vamos encontrar a vovó? A tia não vai?"

"Ela não vai, ela não vai morar mais conosco."

Um dos motivos para Giselle querer partir era também se distanciar da Zélia, não querendo mais ser influenciada por essa irmã.

A obsessão e pressão de Zélia faziam Giselle se sentir muito sobrecarregada.

Samuel acenou com a cabeça, "Mãe, então quando vamos?"

"No final de semana," Giselle disse a verdade.

O pequeno ainda pensava que voltariam para a Cidade N, mas desta vez, ela pretendia levar o filho para longe, definitivamente.