Giselle sorriu levemente, dizendo algo que não correspondia à determinação e resolução em seus olhos: "Eu voltarei."
……
Imperador Internacional.
Gabriel praguejava, incrédulo com a loucura do mundo, procurando por Kleber.
O motivo era sua ida ao bar na noite anterior, onde encontrou Afonso. Era surpreendente ver Afonso tentando afogar as mágoas no álcool, Gabriel perguntou o que estava errado e por que ele estava de baixo astral, mas ele não respondeu. O jovem apenas continuou bebendo em silêncio, claramente não acostumado com o álcool, agindo de forma impaciente e abrupta.
Gabriel olhou para os cabelos espessos de Afonso, que era primo de Kleber, portanto, compartilhavam laços de sangue! Ele agora tinha uma espécie de compulsão, ao ver cabelo, sentia coceira nas mãos.
Então, apressadamente, arrancou alguns fios de cabelo de Afonso, que gritou de dor. Gabriel rapidamente se preparou para sair, e na porta, esbarrou em Beatriz, a irmã de Afonso, que tinha vindo buscá-lo.
Gabriel cumprimentou Beatriz e partiu.
Depois, planejou usar os cabelos frescos que havia arrancado de Afonso, junto com os cabelos de um garoto que ele já havia coletado antes, para fazer outro teste de DNA.
Se Afonso e o garoto tivessem laços de sangue, isso indicaria indiretamente que o garoto tinha alguma relação com a família Li.
Ele ainda não acreditava que seu sexto sentido pudesse estar errado.
Na última visita à casa de Débora, Débora e aquela mulher chamada Gabriela pareciam estar tentando encobrir algo.
Gabriel decidiu verificar novamente os resultados do teste.
O estacionamento estava lotado, mas ele finalmente conseguiu estacionar o carro e foi para o hospital. De repente, sentiu algo apertando sua coxa.
Uma mulher com o rosto coberto, impossível de identificar, estava agarrada à sua perna, chorando e dizendo que estava grávida de seu filho, de quatro ou cinco meses! Gabriel era um irresponsável, e ela exigia que ele assumisse a responsabilidade.
Gabriel perguntou: "Quem é você, senhora?"
Ela respondeu: "Irmão, sou a sua condenação..."
Gabriel pediu que ela se levantasse e falasse direito, e que tirasse a máscara para que ele pudesse ver seu rosto. Ela se levantou lentamente e tentou bater cabeça com cabeça em Gabriel!
"Você sabe, Kleber, aquela mulher deve ter a cabeça feita de ferro, ela me atingiu e me deixou tonto, sangrei pelo nariz e, quando despertei, estava deitado em uma cama de hospital, e os cabelos frescos que tinha conseguido sumiram."
"Você não acha — que este mundo enlouqueceu completamente?"
Kleber, com expressão vazia e olhos escuros cheios de cinzas de desesperança, ouvia as palavras de Gabriel como se fossem apenas ruído.
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