Ex-Mulher Grávida？Tornarei Bilionário！ romance Capítulo 298

Era assim então.

No fundo do coração, Zélia já tinha entendido.

Portanto, esse primo, certamente ocupava um grande espaço no coração de Afonso, que o respeitava muito.

E se Afonso descobrisse que ela havia trocado os resultados do teste de paternidade, fazendo com que seu primo ainda não soubesse que tinha um parente de sangue, como ele a veria? Pensaria que ela era malvada? Indigna? Egoísta e desconsiderada? Sem moral...

Com certeza ele pensaria isso dela.

Melhor deixar para cada um a melhor impressão possível, assim, mesmo que haja saudades e arrependimentos no futuro, ainda seria bom, não é?

Vendo que ele havia recuperado um pouco da cor e estava menos embriagado, Zélia lembrou-se de algo e, com um tom suave, limpou o canto da boca dizendo: “Eu vou embora.”

“Você vai para onde——”

Afonso segurou firmemente seu braço, temendo que, ao soltá-la, ela fosse embora de Cidade N para sempre.

Zélia libertou-se do seu aperto, “Amanhã é o Dia de Finados, eu preciso preparar as coisas para o culto aos ancestrais, vou ao cemitério visitar meus avós.”

Afonso suspirou aliviado e disse, “Então eu vou com você, tenho medo que você se assuste indo sozinha ao cemitério.”

Zélia sentiu um calor no coração, ele era realmente caloroso e atencioso, mas ainda assim manteve uma expressão fria, “Não precisa, eu não tenho medo.”

“Eu prefiro ir com você, estou preocupado.”

Era essa a sensação de ser escolhida definitivamente?

De repente, Zélia achou difícil dizer não novamente.

………………

No Dia de Finados.

Kleber não viu Giselle retornar, e nestes últimos dias ele ainda pensava nela constantemente. Quase não dormiu, ocupado com os preparativos para o culto aos ancestrais, pois ele era o filho mais velho da família Pinheiro.

Enquanto alguns parentes conversavam, preparando-se para sair às nove para o cemitério, Kleber estava no sofá enviando mensagens pelo celular, quando Catarina o viu.

Catarina arrancou o celular das mãos de Kleber e, ao ver a mensagem não enviada, franziu a testa,

“Você ainda não me respondeu, o que aconteceu com você passando no sinal vermelho aquele dia? Para quem você estava tão ansioso para ver que agora está enviando mensagens?”

【Você está se adaptando bem na Nova Zelândia?】 estava escrito na tela, a mensagem incompleta.

Um traço de irritação passou pelos olhos de Kleber, que se levantou, “Eu vou preparar as coisas para o culto, a que horas vamos? Eu vou avisar.”

“Espere, você está falando comigo, está enviando mensagem para Giselle, não está?! Giselle me disse que iria para a Nova Zelândia, é ela, não é?!”

“Ela te disse isso?” Kleber apertou os olhos, observando Catarina, “Você realmente a procurou enquanto eu estava fora?”

Catarina percebeu que tinha falado demais na pressa,

Pegou a estrada para a distante Cidade Q. Ao chegar no cemitério dos avós de Giselle, para sua surpresa, encontrou Afonso também presente.

Assim que Kleber saiu do carro, estava prestes a chamar Afonso, mas então viu Zélia ao lado dele.

Ele entendeu imediatamente que Afonso estava acompanhando a irmã Giselle em sua visita ao cemitério.

Os dois homens da família Li tinham vindo visitar os antepassados de outra família durante o Dia de Finados!

Kleber não viu Giselle por perto e, desapontado, voltou para o carro.

Depois de prestar homenagens aos avós, Zélia estava pronta para partir, desta vez em seu próprio carro, com Afonso no assento do passageiro.

Afonso tentou segurar a mão de Zélia, que estava com os pensamentos turbulentos e o coração agitado.

"Solte minha mão, estou dirigindo."

"Eu estou falando sério, se você for deixar a Cidade N, eu vou com você."

Zélia estava distraída, sabendo que ele poderia ter uma vida melhor na Cidade N, mas escolheu ficar.

Dirigindo distraída, já de volta à Cidade N, ela olhou para Afonso, sentindo-se confusa e desesperada por ele se acalmar, quando de repente um idoso apareceu tremendo na esquina. Zélia, recuperando a consciência em um momento de pânico, confundiu o acelerador com o freio, prestes a causar um desastre. "Zélia!" Afonso gritou, agarrando sua mão e virando o volante.

No segundo seguinte, ouviu-se um estrondo...!