Ex-Mulher Grávida？Tornarei Bilionário！ romance Capítulo 455

Kleber cruzou os braços à frente do corpo, recostando a cabeça no vidro, observando o exterior sem olhar para Catarina.

Catarina sentia a necessidade de expressar seu descontentamento e deu um leve tapa na perna de Kleber,

“Diga-me, Giselle foi até a Cidade de Navio para te procurar novamente? Vocês se encontraram de novo? Você a levou para um jantar de negócios? Foi ela quem te procurou?”

Kleber abriu os olhos abruptamente, e o olhar frio e impaciente que ele lançou a Catarina a assustou, era a primeira vez que ela via aquele olhar nele.

“O que importa quem procurou quem? Já disse para não se meter entre mim e ela.”

“Eu sou sua mãe, como não me envolver? Você ainda está solteiro.”

“Eu já tenho trinta, até o Afonso vai se casar, e eu continuo assim—bem, é tudo culpa minha, eu aceito.”

“Por que você pensa assim? Você é apenas teimoso, herdou o temperamento do seu pai. Agora mude um pouco sua maneira de pensar, procure uma mulher melhor, meu filho, com todas as suas qualidades... Como você não consegue entender, ainda há tempo para encontrar alguém.”

“Eu vou seguir em frente, não precisa se preocupar mais.”

“Você—”

Catarina inspirou profundamente, tirando um lenço e secando os olhos.

“Sempre dizendo para eu não me preocupar! Mas você é meu único filho, como posso não me preocupar? Você sabe quão doloroso foi para mim quando a irmã de Giselle me chamou de viúva? Você tem ideia do quanto sofri, o quanto me dediquei a você durante esses anos? Quando você era pequeno, eu fiz de tudo pela sua educação e futuro, agora, pelo seu casamento, estou me esforçando ainda mais. Como você pode não entender isso—”

Antes que Catarina terminasse, Kleber a interrompeu com um tom mais alto.

“Fui eu quem te tornou uma viúva?”

“...” Catarina ficou atônita, observando o rosto ruborizado de Kleber pelo álcool.

“Meu filho…”

“Senhora Catarina, eu sou seu filho, não seu marido. Espero que encontre alguém adequado, você também pode procurar, não precisa viver como uma viúva falando disso o tempo todo. Você não vive por mim, e eu não vivo por você.”

“Quanto a mim, mesmo que eu fique solteiro para sempre, é minha liberdade!”

“...” Ele massageava as têmporas doloridas, encostado no encosto do banco, enquanto o taxista perguntava para onde ele queria ir.

A expressão de Kleber se tornou ainda mais tensa, e sem pensar, ele murmurou o nome "Jardim de Crape", antes de se acomodar no banco.

Chegando à entrada do Jardim de Crape, com o lembrete do motorista, Kleber saiu do carro.

O vento frio da noite trouxe um pouco de sobriedade, fazendo-o despertar ligeiramente.

Ele caminhou até o prédio onde Giselle morava, parando sob a luz do poste, levantou a cabeça para observar o quarto ainda iluminado.

“Uau, é o Sr. Dinheiro!”

Samuel Cruz, que estava no terraço contando estrelas, avistou Kleber do décimo andar.

“Sr. Dinheiro—!”

O pequeno acenou para Kleber, mas a distância era grande demais, e Kleber não ouviu.