Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 729

Ao ouvir aquilo, a mulher ficou surpresa, não imaginava que a outra tivesse uma origem tão poderosa. Olhou então para Leonardo, quase se perguntando: estaria ele finalmente se sentindo “pequeno” diante dela? Achando que não estava à altura?

“Ha... Até o galanteador tem seu dia. Até ele encontra uma mulher que não consegue alcançar.”

Leonardo continuou andando, mas sua mente ainda voltava para a imagem daquele homem imenso.

Se até Priscila fazia questão de aproximar Letícia dele, era porque não se tratava apenas de alguém com dinheiro. Devia ter um peso de família considerável.

Com esses pensamentos, acabou se perdendo em devaneios. A partir dali, o passeio perdeu completamente a graça.

Naquele momento, em um restaurante sofisticado.

Letícia cortava o bife com calma e, de vez em quando, levantava os olhos para observar o homem à sua frente. Estava em dúvida se devia ou não explicar a Renato o que havia dito mais cedo.

Mas, como ele não perguntara nada, e o que ela falara também não deixava de ser verdade, talvez não houvesse motivo para repetir o assunto.

Mesmo que Renato contasse ao irmão dela, não havia nada a temer. Afinal, desde o início, a própria mãe queria que ela conhecesse Renato justamente com a intenção de um encontro arranjado.

O jantar terminou por volta das sete horas, quando o céu já escurecia.

Renato a deixou na frente do condomínio onde a buscara de manhã, encerrando enfim a maratona do dia.

Letícia chamou alguns seguranças de plantão para ajudar a carregar as sacolas. Em seguida, olhando para o homem que havia sido torturado por ela o dia inteiro, disse de maneira cortês:

— Agradeço o incômodo de hoje, Sr. Renato.

— Desde que a senhorita Letícia esteja feliz e satisfeita, já valeu a pena. — Respondeu ele.

Ela assentiu, avaliando:

— Estou bastante satisfeita.

Renato então se preparou para partir. Mas Letícia, de repente, lembrou-se de algo:

— Ah, não esquece de me mandar depois as fotos, hein.

— OK. — Murmurou ele, antes de entrar no McLaren e se afastar.

Com a bolsa na mão, Letícia seguiu à frente de bom humor, já ligando para Beatriz pedir que abrisse a porta para recebê-la.

— Seja como for, é coisa boa. — Disse Letícia. — Segurança jovem passa mais confiança. Naquela vez, os seguranças mais velhos demoraram um tempão pra alcançar o Gabriel. Se fossem esses de agora, certeza que o imobilizariam em minutos.

Depois desse comentário, Letícia começou a fotografar suas conquistas no meio da sala. Assim que terminou, Beatriz se ofereceu:

— Quer que eu te ajude a levar tudo pro quarto? Talvez o armário não dê conta. Amanhã posso pedir pra mandarem fazer mais dois.

Letícia riu com a sugestão:

— Não pense que tudo isso é só meu.

Beatriz ficou intrigada.

"Não é só dela? Então de quem mais...?"

— Vem cá ver. Eu também comprei bastante coisa pra você. — Disse Letícia, puxando a amiga pela mão até o sofá.

Beatriz arregalou os olhos.

“Pra mim? Como assim? Por que comprou para mim?”