Resumo do capítulo Capítulo 4 do livro Farsa de amor com o marquês de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 4, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Farsa de amor com o marquês. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
— Eu não sou a pessoa mais apropriada para desiludir um iludido — Retrucou, ele se colocou de pé bruscamente e olhou o ambiente com uma análise nada discreta como se dissesse que ela é a única iludida, desconfortável Sophie começou a falar.
— Hoje o dia foi corrido, não tive tempo de arrumar a casa.
— Acredite, percebi. — Respondeu com desdém.
— Não darei nenhuma explicação a você.
— Creio que também não tenha pedido, a questão é senhorita Rodrigues, está evidente que este lugar precário não tem a menor estrutura para criar uma criança, principalmente os meus sobrinhos. E a senhorita não tem as exigências necessárias para o papel de mãe. — Falou no mesmo tom frio e distante da ligação.
— Você consegue ser ainda pior do que pareceu no telefone. Vem a minha casa sem ser convidado e desmerece a mim e minha vida, não tem o direito de fazer isso, você não me conhece, não sabe nada sobre mim e essa casa que não tem a menor estrutura como disse foi onde cresci com minha família. Você sempre teve uma vida fácil cheia de regalias e mansões, acontece que algumas pessoas não têm, precisam batalhar para ter algo na vida — Sophie estava quase sem fôlego ao terminar seu discurso.
— Devo me apiedar com sua história triste ou sentir-me culpado por ter nascido rico? — Perguntou no mais frio tom de arrogância. Sophie evidentemente estava perplexa demasiadamente para responder, sendo o caso Albert procedeu...
— Não se trata de sua história nem tampouco de você, senhorita Rodrigues, mas de Eliza e Nicolas do que é melhor para eles, pense bem.
Sophie o puxou pelo braço e o levou para fora, estavam no mini hall de frente para o portão abaixo das escadas de cimento, não queria que as crianças acordassem com o barulho da discussão. O soltou com força antes de responder:
— Com certeza o melhor para eles não é você, Sabrina e Vicente jamais concordariam com esse absurdo, sempre disseram que se algo acontecesse a eles, as crianças ficariam sob minha responsabilidade.
— A senhorita não tem a menor responsabilidade! hambúrguer, refrigerante e sorvete antes de dormir ainda tarde desse jeito? Como fala sobre responsabilidades se nem uma alimentação decente é capaz de lhes prover? — Perguntou com toda calmaria gélida debochada. Os nervos de Sophie já haviam passado do limite. E aquilo doeu muito. Ela fazia o possível e impossível por Eliza e Nicolas.
— Não é sempre que dou isso a eles, e você não pode aparecer aqui depois de oito anos que nem mesmo falava com seu irmão e exigir que eu lhe entregue os filhos dele. Um homem que não amava o próprio irmão o suficiente para o apoiar tem a ousadia de querer os filhos dele? Se eu os entregasse a alguém como você então seria sim irresponsável.
— Eu sempre amei o meu irmão, mais do que possa imaginar. — Albert olhava nos olhos de Sophie com tamanha força e convicção, foi desconcertante, mas ela não recuou. se aproximou dele sustentando o olhar.
— Eu não acredito nem por um segundo, se o amasse não o teria expulsado de casa e ameaçado colocá-lo num hospício! Se o amasse, buscaria conhecer a mulher que ele amava ao invés de dizer que ela não passava de uma interesseira sem classe e indigna de sua família. Como teve a coragem de falar isso sobre minha irmã? Ela era uma pessoa incrível e amorosa... — Os olhos dela lacrimejaram ao falar de Sabrina, foi preciso manter a distância e desviar o olhar daquele homem, certamente não teria a capacidade emocional de a entender
— E como eu saberia disso? Muitas moças se aproximaram de Vicente por interesse e não é anormal moças pobres interesseiras! Eles eram jovens demais, estavam indo rápido demais, o que eu devia fazer? Aplaudir e aceitar? Eu me preocupava com ele. — O tom de voz permaneceu gelado como o Everest. E Sophie o encarou incrédula. "Que escroto!" O que? Não é anormal moças pobres interesseiras! Como podia falar assim?
— E, no entanto, mesmo depois de ter deserdado Vicente, minha irmã continuou com ele. Prova mais do que suficiente que o sentimento não era interesse, mas amor, amor de verdade. — Ele nada disse e por um momento Sophie pensou ter visto uma fração de sentimentos naquele olhar indolente.
— Se o amava tanto — Continuou — por que não o procurou para fazer as pazes e se resolver?
— Eu o procurei, mesmo com todo meu orgulho, o procurei e ele não estava em canto algum da Dinamarca então descobri que não o encontrei porque ele foi embora, veio ao Brasil sem olhar para trás ou se despedir, é natural que eu ficasse chateado e então fui adiando a viagem até hoje.
— Eles tiveram de vir, era o único jeito, um ano depois que se mudaram para uma casebre Sabrina engravidou, ela não conseguia emprego por não falar dinamarquês fluente e as poucas economias de Vicente já estava no fim, ele também não conseguia emprego já que não sabia fazer nada além de ser rico.
— Não desmereça Vicente, ele sempre foi bom na administração das terras comigo.
— Pois foi inútil! Porque os conhecimentos dele não serviram para nada, porém Vicente descobriu sua vocação quando os filhos nasceram, as coisas apertaram, eles quase não tinham nem o que comer, precisei pedir ajuda de várias pessoas para conseguir ajudar a pagar a passagem.
O rosto de Albert parecia mortificado. Ele desviou o olhar ao dizer:
— Ele devia ter me avisado que estava com dificuldades financeiras, jamais deixaria de ajudá-los, principalmente por causa das crianças.
— Dignidade! Ele tinha o suficiente para não pedir dinheiro a você ou qualquer outro Larsen.
Ficaram em silêncio por um momento.
— Qual vocação ele descobriu? — Perguntou por fim, olhando para todas as direções exceto a ela.
— Médico pediatra, ele era apaixonado por crianças, era residente num dos melhores hospitais da capital. — Os olhos de Sophie inundaram outra vez, mas ela não choraria na frente dele!
— Hum, ao menos me consolo em saber que ele... foi feliz, certo?
— Sim, eles eram muito felizes e a situação financeira melhorou bastante, Sabrina voltou a lecionar e ele bem, já sabe.
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