Ficar ou correr? romance Capítulo 108

Resumo de Capítulo 108 Café da manhã: Ficar ou correr?

Resumo de Capítulo 108 Café da manhã – Capítulo essencial de Ficar ou correr? por Vanda Soares

O capítulo Capítulo 108 Café da manhã é um dos momentos mais intensos da obra Ficar ou correr?, escrita por Vanda Soares. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

De repente, seu telefone tocou. Não estava interessada em saber quem ligava para ele, mas recentemente, ele parecia gostar de deixar a ligação no viva-voz.

Ele atendeu, e a pessoa do outro lado começou a chorar. "Pê, a Scarlett me denunciou à polícia! Socorro!”

Rebeca? A esta hora? Pensei que ela teria ligado mais cedo quando a polícia a apanhou.

Pedro me olhou com rispidez, e eu apenas dei de ombros. "O que eu deveria fazer? Ela entrou na minha casa sem a minha permissão.”

Ele massageou a testa, obviamente sem saber como lidar com a situação. "Já é tarde. Passe a noite aí. Vou pedir ao Júlio para tirar você daí de manhã."

"Pedro..." Antes que ela pudesse dizer mais nada, ele encerrou a ligação.

Ele então olhou para mim, claramente sem saber o que fazer comigo. "Você tinha que chamar a polícia? Por que não podia só trocar as fechaduras?"

Abaixei minha cabeça e olhei para as minhas unhas enquanto falava com desdém: "Você deu às chaves da nossa casa para ela? Talvez devesse cadastrar as digitais dela, e garantir seu acesso total à mansão. Se é isso que você quer fazer, é só me avisar, assim eu te vendo a minha parte da casa para que eu possa me mudar."

"Ouça com atenção, Scarlett Machado." Ele levantou a voz. "Somos casados e você é minha esposa.”

Assenti. "Eu sei. Foi por isso que chamei a polícia. A mansão pertence a nós. Ela não deveria estar lá."

Com a mão na testa, ele disse: "Vem aqui." Ele se ajeitou na cama, deixando um espaço para mim e pediu que eu me aproximasse. Sem hesitar, subi e deitei-me ao seu lado. Ele olhou para mim e sorriu com malícia, mas eu o ignorei.. Fechei os olhos e tentei dormir.

Acordei um pouco tarde na manhã seguinte, uma vez que não conseguira dormir bem na noite anterior. Ouvindo o canto dos pássaros do lado de fora, abri os olhos e olhei pela janela. De início, pensei estar na mansão, mas no momento em que estiquei os braços, acidentalmente bati em Pedro. Ele já estava acordado e assinava alguns documentos. Ele ergueu a cabeça para olhar para mim quando minha mão atingiu seu rosto. "Você está acordada.”

Imediatamente retraí minha mão e acenei com a cabeça. Quando finalmente me lembrei de que tinha passado uma noite no hospital, saí lentamente da cama dele. A cama não era tão confortável como a minha, por isso foi um pouco difícil para mim ter uma boa noite de sono. Além disso, o medo do frio, fez com que eu ficasse perto de qualquer coisa que pudesse me aquecer. Claramente tomei quase todo o espaço da cama, já que ele tinha sido empurrado bem para a beirada. Baixei os olhos sem graça.

"Desculpa!"

Não acredito que fiz isso com alguém doente!

Ele apenas sorriu para mim, e guardou os documentos. "Está com fome?"

Ele, então, se moveu suavemente de volta para o meio da cama. Uma enfermeira logo entrou para examiná-lo e deu seus remédios. A julgar pela reação, pude notar que ela devia ter esperado do lado de fora por um bom tempo. Assim que ela terminou o que tinha de fazer, respondi à pergunta que Pedro me fizera ainda a pouco:

"Não muito."

Ele pode parar de ser tão irritante?

Quando peguei minha bolsa, pronta para sair, João entrou na enfermaria com o prontuário do Pedro. Ele deve ter vindo para examiná-lo.

Ele deve estar me agradecendo por tê-lo deixado dormir na mansão.

Ele balançou a cabeça. "Acabei de chegar ao hospital.”

"Quer comer algo em especial?"

Mais uma vez, ele balançou a cabeça. "Aceito qualquer coisa!”

Acenei com a cabeça, caminhei pelo corredor e peguei o elevador.

Sra. Espíndola me ligou perguntando por que eu não estava em casa, então, brevemente, expliquei a situação. Ela se ofereceu para trazer o café da manhã, mas recusei a sua oferta. No entanto, depois de caminhar um pouco pelo hospital, percebi que não havia restaurantes na área. No final, não tive outra escolha a não ser pedir que ela nos trouxesse algo para comer. Esperei por ela do lado de fora do hospital, mas ela demorou a chegar. De repente, vi Armando caminhar em direção ao hospital com uma sacola com comida na mão.

Deve ser para o Pedro.

Não muito depois, Sra. Espíndola chegou, trazendo diferentes tipos de comida, mingau, pães e leite. Após me entregar tudo, ela saiu com pressa. Já que Armando trouxera comida para o Pedro, decidi entregar o café da manhã para João. Ao ver a quantidade de comida que trazia em minhas mãos, João ergueu as sobrancelhas. "A gente tem que comer isso tudo?"

Acenei com a cabeça, entrei em seu escritório e comecei a comer o mingau. "Temos leite, pão e mingau. Sinta-se à vontade para escolher o que quiser."

Ele assentiu. Ele rapidamente devorou alguns pães e bebeu um copo de leite, já que precisava fazer as rotações dos pacientes. Ainda tinha vários pãezinhos e mingau, eu sabia que não conseguiria comer tudo sozinha. Hesitei por alguns minutos, antes de decidir levar o resto da comida para Pedro. Quando vi que ele não estava sozinho, aguardei do lado de fora e espiei pela fresta da porta o que acontecia lá dentro.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Ficar ou correr?