Ficar ou correr? romance Capítulo 131

Se não fosse pela moça elegante e bonita ao seu lado, ele estaria cercado de mulheres.

O que o fez vir para a São Vicente?

A mulher ao lado dele, de cintura fina, usava um vestido longo. Ela era encantadora, porém, não de um jeito fascinante. Eram um par perfeito, ela segurava suas mãos, junto ao seu grupo, enquanto atraíam a atenção da multidão. Parecia que ele a trouxera para um passeio. Segurei a mão de Márcia instintivamente, enquanto virava de costas para eles e disse:

“Vamos!”

"Está bem. Vamos embora." Ela havia perdido o humor para fazer compras, então ela acenou com a cabeça.

Inicialmente, pensei que ele não tivesse nos visto. De repente, um homem musculoso, vestindo um terno preto, parou na nossa frente, bloqueando nosso caminho. Ele usava óculos escuros. Assim, não conseguíamos ver muito bem o seu rosto.

"Sr. Machado gostaria de vê-las!”, ele disse.

"Letti!" Márcia estava um pouco nervosa enquanto segurava minha mão com força. Enquanto acariciava sua mão gentilmente, assegurei-lhe:

"Vai ficar tudo bem!" Então, olhei para o homem de terno preto e disse: “Desculpe, já está tarde. Por favor, vá e diga ao Sr. Machado que o visitaremos uma próxima vez.”

Enquanto segurava a mão de Márcia, e nos preparávamos para sair, fomos paradas.

"Sra. Machado, o Sr. Machado disse que, se você não o obedecer, ele irá fazer uma visita hoje à noite."

“Vá e diga ao Marcelo para parar de ser insistente. Caso contrário, ele terá problemas se nos criar problemas.” Márcia levantou a voz de repente, ainda segurando minha mão suas emoções correndo soltas.

O segurança permaneceu calmo e gesticulou: “Vocês podem, por favor? Caso contrário, não me importo de levar vocês duas até lá eu mesmo."

"Você..." Márcia ficou irritada, à medida que seu rosto ficava vermelho.

Eu a contive e olhei para o homem de terno preto. "Mostre o caminho!" Sempre soube o quão Marcelo era teimoso. Portanto, não fazia sentido brigar. Ele nos levou para fora do shopping e atravessou a rua a pé. Em seguida, entramos em um café. Ao chegarmos no segundo andar, fomos até a entrada de um quarto. Então, o homem que nos acompanhava disse:

"Por favor, o Sr. Machado está lá dentro."

Márcia e eu, olhamos uma para a outra, e entramos na sala privada. A sala privada do café era diferente da sala privada do restaurante, pois parecia mais elegante e artística. A conversa das pessoas lá dentro podia ser ouvida claramente através da tela da janela.

“Marcelo, faz muito tempo desde que você me visitou aqui em São Vicente. Pensei que você tinha se esquecido de mim.", uma mulher disse com uma voz manhosa.

Nós entramos e levantamos a tela da janela. Então, vimos uma mesa de sândalo onde Marcelo estava sentado de frente para uma mulher. Ela usava um vestido de verde que mostrava sua figura requintadamente esbelta, mas curvilínea. E tomava seu chá de uma maneira elegante. Seus movimentos eram naturais e suaves. Eu paralisei. "Tomar chá em um café?" Pessoas ricas certamente são um tanto excêntricas.

Ao nos ver, Marcelo franziu as sobrancelhas. Seu rosto, sombrio, trazia também algumas emoções que eu não conseguia compreender.

"Vocês, já faz um tempo desde a última vez que nos vimos!"

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