Ficar ou correr? romance Capítulo 143

Ignorando suas palavras, perguntei: "Você ainda está no exterior?" Leonardo e eu éramos amigos de faculdade. Depois que nos formamos, ele foi para o exterior para aprofundar seus estudos em psicologia. Como eu era muito distante, raramente entrava em contato com meus amigos depois que me formei e me casei com Pedro.

"Sim. Onde você̂ está? Você ainda está em Augusta? Ah, sim, como você está se sentindo?", ele perguntou.

"Estou bem. "Quando você volta?" Franzi a testa, não querendo abordar o assunto.

"Em breve." Parecia que ele estava bebendo alguma coisa, já que pausava por um tempo antes de continuar. “Você deve vir para Rotterdam quando puder. Márcia me contou sobre sua condição. Acho que você pode ter depressão. Os sintomas são os mesmos de antes. Venha para Rotterdam e vamos conversar.”

Sentindo que uma dor de cabeça se aproximava, esfreguei minhas têmporas e concordei:

“Certo.”

“Scarlett, não leve isso na brincadeira. Você pode morrer por conta dessa doença.”

Sabendo que ele tinha boas intenções, assenti e murmurei: "Está bem. Eu sei."

Percebendo que Pedro havia guardado os documentos, rapidamente encerrei a ligação. "Está ficando tarde. Boa noite."

“É o quê?!” Ainda é dia aqui. O que diabos você quer dizer com boa noite?" Em vez de continuar a ouvi-lo, encerrei a ligação.

Pedro veio até mim e eu guardei meu telefone antes de olhar com indiferença para ele. "Você terminou de trabalhar?"

Ele assentiu e estendeu a mão para me puxar para seus braços. Beijando minha testa de leve, ele sussurrou: "Você quer fazer uma viagem para a Nova Itália?"

"Nova Itália?" Eu enrijeci antes de perguntar: "Você tem algo para fazer lá?"

Ele me puxou para a cama antes de tomar a minha barriga. "Estou planejando mudar a sede da empresa para Nova Itália."

Nova Itália era a capital do país. Em termos de economia e estilo de vida, Nova Itália era a melhor cidade dentre todas as outras. Se a Corporação Carvalho quisesse expandir e desenvolver, Nova Itália seria uma excelente escolha. No entanto, ele estava planejando mudar a sede, então franzi a testa.

“Acho que a empresa está bem aqui em Augusta. Está aqui há anos. Se você de repente mudá-la para Nova Itália, acho que você não vai conseguir expandir o negócio por um tempo.”

Ele colocou o queixo no meu ombro e assentiu suavemente.

"Não, vão em frente." Por que uma mulher grávida se intrometeria no encontro de um jovem casal?

"Heitor!" A garota ao lado dele ficou chateada. Ela choramingou: “Você prometeu me fazer companhia hoje. Parece que a Sra. Machado quer fazer compras sozinha. Não vamos incomodá-la."

Ele franziu a testa, aparentemente irritado. "Preciso conversar com ela. Por que não vai para casa primeiro? Te vejo outro dia."

Ela arregalou os olhos. E furiosa disse: "Você prometeu à Sra. Antunes que passaria um tempo comigo!"

“Pare de usá-la como desculpa. É irritante.", ele rosnou. “Se você não quer fazer compras, vá para casa sozinha. Ainda tenho alguns assuntos para cuidar, então tenho que ir agora.” Em seguida, ele me pegou pelo braço e me levou para dentro do shopping.

Ela correu e puxou a manga dele. Seus olhos estavam marejados quando ela murmurou lamentavelmente:

"Heitor, me desculpa. Estou errada. Não vou interromper sua conversa. Quando você terminar, vamos fazer compras, está bem?"

Ouvindo a tristeza em sua voz, me senti mal por ela. Então, tirei a mão do Heitor da minha e disse: “Vamos conversar outro dia. Ainda tenho algumas coisas para fazer, então vou me despedir agora.”

O shopping naquela parte da cidade era grande, e fui direto para a loja de bebês. Já que Pedro estava quase terminando de montar o quarto do bebê, não tinha muito o que comprar. Assim que saí da loja, vi Heitor, que estava olhando ao redor. Ao me ver, ele gritou: "Vamos!"