Ficar ou correr? romance Capítulo 181

Pela forma como se tratavam, era impossível ignorar que eles se importavam um com o outro. No entanto, estava ficando tarde, e Suzana não tentou nos impedir de sair. O que não foi dito teria que esperar. Entrei no carro e olhei para a paisagem do lado de fora da janela.

"O que quer comer?" Pedro perguntou enquanto dirigia.

Balancei minha cabeça. "Não estou com muita fome." Conhecer Suzana me marcou profundamente. Ela parecia ser tão majestosa quanto uma fênix e comandava um sentimento de admiração das pessoas ao seu redor. Isso, juntamente com a experiência de vida que ela possuía, faziam dela uma força a ser respeitada, tornando-a muito desejável também. Uma mulher como ela poderia ter tido qualquer homem que quisesse, então por que ela escolheu um homem mais velho? Dada a diferença de idade, as pessoas também teriam espalhado rumores desagradáveis sobre ela. Olhei de soslaio para Pedro e vi que ele olhava fixamente para a estrada.. A expressão em seu rosto era ilegível. Desejando quebrar o silêncio, disse: “Tia Suzana deve realmente amar Benjamin.”

Se você está disposto a carregar esse fardo por alguém, isso certamente significa que você o ama muito.

Ao ouvir minhas palavras, Pedro franziu o cenho e contraiu os lábios olhando para mim. "O que é o amor?"

Fui pega de surpresa pela sua pergunta e não consegui responder de imediato. O que é o amor? Pensando bem, eu não fazia ideia.

Já estava escuro quando chegamos em casa. Apesar da minha exaustão, Pedro ainda conseguiu me fazer comer alguma coisa. Logo em seguida, fui imediatamente para a cama.

Quando acordei no dia seguinte, já era meio-dia. Pedro não estava por perto. Quando desci as escadas, descobri que ele havia pedido a Maria para cuidar de mim.

"Você já acordou Sra. de Carvalho! O Sr. de Carvalho saiu para trabalhar, mas me pediu para ajudá-la no que precisar. Você está com fome?"

Assenti com a cabeça. Massageei, cuidadosamente, minhas têmporas, tentando aliviar a dor maçante que sentia na cabeça. Devo ter dormido demais. Depois de uma refeição simples, fui informada de que tínhamos uma visita. Suzana decidiu fazer uma visita inesperada.

Era um dia quente em Nova Itália, portanto, não me surpreendi ao vê-la vestida de maneira adequada. Ela usava uma saia longa com o cabelo puxado para cima em um coque. Quando viu que eu tinha acabado de comer, ela sorriu e disse:

“Bem, eu estava pensando em convidar você para comer alguma coisa, caso não tivesse comido ainda! Vamos sair!"

"Você já comeu, tia Suzana?" Eu perguntei. Olhando para Maria, pedi que ela preparasse algo para Suzana também.

"Tudo bem. Eu comi em casa.” Ela respondeu, recusando a oferta com um aceno. Ela então puxou meu braço suavemente e pediu que eu me vestisse. “Vamos dar um passeio! Presumo que não esteja muito familiarizada com Nova Itália, e devemos consertar isso.” Queria recusar, mas achei difícil fazer isso. Afinal, ela estava apenas sendo gentil. Uma recusa descarada teria refletido mal em mim. No fim das contas, apenas assenti e cedi.

Pensando no que vestir, não pude deixar de admirar a meticulosidade de Pedro. Meu armário estava cheio de roupas para gestantes. Depois de procurar por algum tempo, tirei um vestido de verão branco para vestir. Já vestida, Suzana me levou para fora da mansão. Como eu não podia dirigir, ela levou seu motorista também. Ela se sentou comigo no banco de trás. Enquanto conversávamos, ela segurou minha mão. Se eu fosse completamente honesta, o gesto era íntimo demais para o meu gosto e me fez sentir desconfortável.

Felizmente, não demorou muito para chegarmos ao shopping. Situado no centro da cidade, a atmosfera era consideravelmente vibrante. Quando saímos do carro, ela pediu ao motorista que encontrasse um lugar para estacionar, e me arrastou para o shopping.

“Já que você acabou de chegar, acho que tem umas compras para fazer! Além disso, você está grávida, e talvez, em breve, andar muito possa ser inconveniente para você, então vamos comprar tudo o que você precisa hoje!”