Ficar ou correr? romance Capítulo 192

Pedro bufou e me colocou no chão. Olhando Marcelo e as rosas que ele estava segurando com desdém, ele disse com indiferença:

"Você gosta desse tipo de tipo de flerte?"

“Não.” Fiz uma pausa antes de acrescentar: “Mas muitas mulheres gostam." Ele franziu os lábios e cruzou os braços diante do peito. Quando percebi que ele não tinha intenção alguma de entrar, questionei: “Você não vai embora?”

"Por que eu deveria?" Sua réplica me deixou sem palavras. No final, desisti e deixei ele ficar.

Fui até o Marcelo. Ele havia nos visto, mas não saiu do lugar. Quando me aproximei, ele me ofereceu o buquê.

“Estou aqui para desejar-lhe um Feliz Aniversário antecipado!”

"É muito cedo!" Fiz um cálculo rápido, observando que ainda faltavam duas semanas para o meu aniversário. "Além disso, nunca comemoro o meu aniversário." Olhei para o buquê, fechando a cara. Era grande demais para ser carregado confortavelmente.

Antes que pudesse pensar em uma solução, Pedro pegou o buquê.

"Sr. Machado, que romântico da sua parte! Infelizmente, Scarlett nunca gostou muito de flores. Por favor, seja um pouco mais atencioso da próxima vez!”

Oh meu Deus, nunca vi uma pessoa tão descarada antes!

Ele ergueu uma sobrancelha para mim. “Ela não gosta de flores? Desde quando?" Apertei meus lábios, me sentindo mais do que irritada com a postura dos dois. Vendo que não respondi, Marcelo se virou estreitando os olhos para Pedro. “Lembro que Letti amava flores quando era criança. Por que ela parou de gostar de flores depois de ficar com você, Sr. de Carvalho? As flores são uma forma de expressar amor. Será que você nunca lhe deu flores e simplesmente presume que ela não gosta delas?"

Esse é o jeito dele de dizer que Pedro não me ama? Maldito idiota!

Pedro apertou o buquê em suas mãos. Levantando uma sobrancelha, ele me perguntou:

"Você gosta de flores?" Pega de surpresa, sem entender muito bem o que ele disse, não soube bem como responder a sua pergunta. Inesperadamente, Pedro tomou meu silêncio como admissão. “Você não tem permissão para aceitar flores de mais ninguém. Se você realmente gosta delas, vou comprá-las para você todos os dias.” Logo depois, ele jogou o buquê de rosas na lixeira mais próxima. Então, ele olhou para Marcelo com uma expressão inocente no rosto. “Opa, escorregou da minha mão. Sinto muito por isso!"

Sério, quanto mais infantil Pedro pode ser!

“Se não gosta dele, você realmente deveria apenas rejeitá-lo e acabar logo com isso. Volte cedo. Esperarei por você e pelo bebê em casa!" O rosto de Pedro era impassível quando me disse isso. Ele desviou o olhar, parando na caixa de presente na mão de Marcelo. Ele fez uma pausa antes de exclamar: "Sr. Machado, você até trouxe sobremesas! Na hora certa! Não comi muito mais cedo. Você não se importa se eu pegar um pouco, não é?" Sem sequer esperar pela resposta de Marcelo, ele simplesmente pegou a caixa. Em seguida, ele se virou e entrou na mansão.

Ele realmente não tem vergonha na cara!

Por um momento, não consegui pensar em palavras melhores para descrevê-lo. Quando ele se foi, a atmosfera entre mim e Marcelo se animou um pouco. Eu quebrei o silêncio primeiro: