Ficar ou correr? romance Capítulo 204

Levantei a mão e olhei para Rebeca, que estava vestida com roupas de marca da cabeça aos pés. Evitando olhar para ela, falei com calma:

"Eu liguei, mas a Srta. Lopes disse que você estava em uma reunião."

Ele franziu a testa. As veias em suas têmporas latejavam quando ele olhou para Rebeca. "Interessante.”

Percebendo que ele estava furioso, ela empalideceu.

"Desculpa, Pê. Não atendi o seu telefone de propósito. Como tocou algumas vezes, decidi atender, pensando que se tratava de algo urgente. Não imaginei que pudesse ser a Scarlett!”

Após ouvir a sua resposta, levantei as sobrancelhas e observei pensativa:

"A ligação foi atendida após o primeiro toque." Sorrindo friamente para Pedro, prossegui: "Parece que você normalmente recebe muitas ligações."

"Não seja tão sarcástica!" Então, ele olhou para Rebeca e disse com frieza: “Está ficando tarde. Vou pedir ao Armando para te deixar em casa." Ele disse, franzindo o cenho.

Um olhar desagradável cruzou o rosto de Rebeca. Ela olhou para mim e protestou infeliz:

"Pê, meu pai quer que você me leve para casa."

"Desde quando me tornei seu motorista?" ele perguntou de cara fechada.

Ela empalideceu e ficou sem palavras. Sentindo-se ofendida, seus olhos se encheram de lágrimas. "Você sabe que não foi isso que eu quis dizer."

"Mas foi assim que eu entendi."

Pedro estava se tornando mais hábil em repreender os outros. Se eu fosse a Rebeca, já teria entregado os pontos. Ela apertou as mãos com tanta força que suas unhas fincaram sua carne. Com lágrimas transbordando em seus olhos, ela disse:

"Eu virei vê-lo amanhã."

Quando ela saiu, ela continuou se virando para olhar para Pedro.

Levantando meu queixo com a mão, não contive meu comentário:

“A recepcionista disse que sua noiva o visita todos os dias. Parece que ela não está mentindo. Devo ir para casa e me preparar para receber sua noiva?"

"Noiva?" Ele perguntou sem entender.

"Sim!" Já que meu braço ficou um pouco dolorido, eu o estiquei na direção dele. Enquanto ele o massageava instintivamente, continuei: “Ela o visita com tanta frequência e até está grávida. Quem ela pode ser se não a sua noiva?"

Com uma expressão sombria, ele ergueu as sobrancelhas e olhou para mim.

"Você acreditou nisso?"

"Não cabe a mim dizer se eu acreditei ou não!" Como não estava com vontade de discutir com ele, permaneci calma.

Ele pegou seu telefone e fez uma ligação. Como estava perto dele, pude ouvir claramente a pessoa falando ao telefone. Era Júlio.

"Sim, Sr. de Carvalho?"

“Troque a recepcionista no térreo. Ela está permanentemente proibida de trabalhar aqui.” Então, ele continuou: “Sem a minha permissão, não deixe nenhuma pessoa irrelevante entrar”.

"A quem você está se referindo, Sr. de Carvalho?" Júlio perguntou, parecendo confuso.

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