Ficar ou correr? romance Capítulo 220

Resumo de Capítulo 220 Grito de tristeza: Ficar ou correr?

Resumo de Capítulo 220 Grito de tristeza – Uma virada em Ficar ou correr? de Vanda Soares

Capítulo 220 Grito de tristeza mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ficar ou correr?, escrito por Vanda Soares. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Marcos zombou. Sua voz soava fria enquanto ele continuava a falar:

"Ele enlouqueceu procurando por Scarlett? Quem você acha que somos? Idiotas?"

"Marc!" Suzana disse com raiva: "Cuidado com o que diz!"

"Cuidado com o que eu falo?" Marcos bufou. “A melhor maneira de esconder um delito é não o cometer. Volte e diga ao Pedro que Scarlett não precisa dele. E diga a ele para ficar longe dela!"

Suzana percebeu que não seria possível falar com Marcos, então pegou minha mão e disse:

"Letti, se por algum motivo você não estiver disposta a ver o Pedro, então volte comigo. Não fique aqui. Marc é um homem solteiro, enquanto você é uma mulher casada. Esta é Nova Itália. As pessoas falam. Se você for pega por alguém com más intenções, pense no que isso fará com os de Carvalho e com o nome da família Vasconcelos!”

"Ha!" Marcos voltou a zombar: "Nome da família? Ah, agora você se importa com isso! Você já não causou danos suficientes aos de Carvalho e à família Vasconcelos? O quê? Você está aqui para nos culpar?"

Aquelas palavras atingiram Suzana como um tapa no rosto, deixando-a sem reação.

Eu não estava de bom humor. Afastei Suzana, incapaz de responder ou acrescentar qualquer coisa a discussão deles, corri em direção à entrada do prédio. Suzana me chamou. Ela queria vir atrás de mim, mas Marcos a impediu.

"Já chega. Acha que os de Carvalho não a machucaram o suficiente? O bebê dela morreu há dois meses, na noite do noivado de Pedro e Rebeca. Ele morreu de asfixia. Onde vocês estavam, hein? Onde vocês estavam quando ela estava trancada em um armazém, lutando para escapar? O bebê dela está morto. A Scarlett que você conhece também está morta. Agora, ela não quer ter nada a ver com os de Carvalho.” A voz estrondosa de Marcos ecoou na noite.

Congelei quando meus olhos captaram a figura parada diante de mim. Era Pedro. Sob o céu noturno, seus olhos pareciam vermelhos, enquanto seu rosto era atravessado por uma agonia. Logo atrás de mim pude ouvir a vos irritada de Marcos.

"Você volte e diga para o Pedro ficar longe dela, ou eu vou espancá-lo toda vez que o vir."

Pedro olhava fixamente para mim quando se aproximou, um passo de cada vez. Não consegui me mexer. Mais uma vez, a dor ardente no meu coração fez meu corpo inteiro tremer.

"O que aconteceu com o bebê?" Ele perguntou, sua voz extremamente baixa.

Emoções indescritíveis vieram à tona. Abri a boca, mas não conseguia pronunciar uma única palavra. Marcos nos alcançou. Quando ele viu Pedro, seu rosto foi dominado pela fúria.

"O bebê está morto. Ele não nasceu a tempo de chegar ao hospital, então ele morreu de asfixia. Você está satisfeito com a resposta agora, Pedro?"

"Cale a boca!" Pedro berrou para ele, seus olhos ainda vermelhos. Ele dirigiu seu olhar para mim e, com emoções contidas, pronunciou, palavra por palavra: "Scarlett, me diga, o que aconteceu com o bebê?"

Eu queria falar, mas a coisa toda era muito dolorosa para ser colocada em palavras, então só conseguia olhar para ele atordoada. Depois de um longo tempo, respirei profundamente e cuspi as duas palavras que poderiam potencialmente me custar a vida:

O tempo passou lentamente. Não conseguia dormir. Às duas horas da madrugada, Marcos recebeu uma ligação. A condição de Benjamin Vasconcelos piorara, e ele foi levado para o pronto-socorro.

Antes de ir para o hospital, ele se preocupou com a minha solidão. Ele colocou um telefone ao meu lado e deu suas instruções:

“Durma um pouco. Ligue-me se acontecer alguma coisa. Salvei os números da Márcia e do Leonardo aqui. Se você não conseguir dormir, ligue para o Leonardo e converse com ele.”

Assenti e lancei-lhe um leve sorriso: "Você deve ir. Dirija com cuidado!"

Ele assentiu e saiu com pressa.

Minha insônia havia sido uma ocorrência comum nos últimos meses. No começo, dependia de remédios para adormecer, mas consumir muito deles seria prejudicial à minha saúde. Marcos temia que eu ficasse muito dependente dos antidepressivos se eu os tomasse com muita frequência, então ele só me deixava tomá-los quando minhas emoções estavam fora de controle.

No momento, estava escuro lá fora. A lâmpada na mesa de cabeceira estava fraca. Olhei para o teto, ainda me sentindo tonta. Cabrum! De repente, o trovão rugiu do lado de fora. O apartamento ficava em um edifício alto com uma vista ampla, com as cortinas abertas. Um após o outro, relâmpagos cortavam o céu. A cena era extremamente horripilante.

Em pouco tempo, uma chuva forte caiu. Enquanto a tempestade estalava do lado de fora, fechei os olhos, tentando me forçar a dormir. Mas quanto mais eu tentava dormir, mais o sono demorava a chegar. Relâmpago após relâmpago iluminaram a sala. Arrasada, levantei-me e saí da cama. Fui até a varanda e fechei as cortinas. Então, virei e fui para a cama. Mas ao longo do caminho, tropecei acidentalmente na espreguiçadeira e caí no chão.

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