Ficar ou correr? romance Capítulo 23

Resumo de Capítulo 23 Bêbado: Ficar ou correr?

Resumo de Capítulo 23 Bêbado – Capítulo essencial de Ficar ou correr? por Vanda Soares

O capítulo Capítulo 23 Bêbado é um dos momentos mais intensos da obra Ficar ou correr?, escrita por Vanda Soares. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Mandei Sarah embora e voltei para a mesa de jantar. Comer sozinha não era divertido, mas já era tarde e não me dei ao trabalho de sair de casa.

Depois de comer um pouco do jantar, voltei para o meu quarto. Pedro não iria voltar, e eu não tinha muito mais o que fazer, então passei os últimos dois dias lendo em casa e pesquisando na internet algumas casas em São Vicente. Se eu morasse em São Vicente, teria que encontrar pelo menos um lugar que fosse decente o suficiente para meu filho e eu.

Um telefonema repentino me interrompeu. Era Márcia. No momento em que atendi, meus ouvidos doeram antes que eu pudesse falar.

“Sua mulher idiota! Você abortou a criança?"

Haviam se passado apenas alguns dias. "Sim. Como você descobriu?"

Márcia ficou pistola. "Como eu descobri? Você tem a coragem de ainda me perguntar isso? Você pelo menos me considera sua amiga? Como pode ter feito uma coisa dessas sem sequer falar comigo?"

Era impossível rebatê-la, quando sua fúria irrompia. Levei minha mão a cabeça, que latejava de leve. “Atrasar só causaria mais problemas, então cuidei disso o mais rápido possível. Eu queria te contar, mas você tem estado ocupada ultimamente, então decidi esperar uns dois dias!”

“Não me venha com essa besteira! Não sou contra o aborto, mas você não precisa de alguém para cuidar de você após a cirurgia? Você nunca me disse nada! E se alguma coisa acontecesse com você?" Márcia estava tão frenética que não mediu as palavras.

Meu coração ficou quentinho, sabendo que ela estava preocupada comigo. Depois de deixá-la me dar um longo sermão, finalmente decidi falar. “Estou planejando me divorciar do Pedro, Márcia. Talvez eu vá embora da Cidade de Augusta depois disso. Você quer vir comigo?"

Escolhi não contar a ela sobre a criança por enquanto - não fazia muito sentido em contar nada agora. Ainda assim, tive que revelar-lhe minhas intenções de me mudar. Afinal de contas, Márcia estava na Cidade de Augusta por minha causa, e ela certamente me tiraria de sua vida se eu fosse embora sem dizer uma palavra.

Ela ficou em silêncio por um longo tempo antes de perguntar: “Quando você vai embora? Para onde você quer se mudar?"

“Em algum momento dentro de alguns meses. Acho que São Vicente não seria ruim. Eu gostaria de morar lá."

"Certo, entendi", ela respondeu imediatamente.

Para minha surpresa, Márcia não disse mais nada. Pensando que não tínhamos mais nada para conversar, estava prestes a desligar quando, de repente, ela voltou a falar.

"Venha buscar seu homem. Ele está completamente bêbado."

Eu congelei. "Pedro?"

"Que outro homem você teria além dele?"

"Pedro!" Enquanto eu o chamava, vi várias garrafas vazias de uísque. Era impossível seu fígado aguentar todo aquele álcool!

Ao ouvir minha voz, seus cílios tremularam, a medida em que ele abria seus olhos, para me olhar friamente.

Talvez porque eu tivesse interrompido sua paz, a atmosfera tornou-se fria em um instante, e a maneira como ele me olhava era cada vez mais desdenhosa.

"Saia", ele ordenou com uma voz profunda, seus lábios se separaram ligeiramente.

Mesmo sabendo que ele não queria me ver, suspirei e caminhei em sua direção. "Você bebeu demais, Pedro. Vamos para casa."

No entanto, ele apertou os olhos, enquanto um sorriso cruel surgia em seu rosto. "Casa? É isso que eu chamaria de casa?”, ele desdenhou.

Franzi as sobrancelhas, sentindo que estava perdendo a paciência devido à minha gravidez. Eu geralmente aturava sua humilhação, mas desta vez, não pude deixar de responder severamente: “Se aquilo não é uma casa, é o quê? Se não quiser me ver, Pedro, posso ligar para a Rebeca e pedir para ela vir te buscar. Márcia tem um negócio para cuidar, então pare de dificultar a vida dela!”

De repente, Pedro me agarrou pelo pulso, me puxando para seu colo antes de envolver seus braços em volta da minha cintura. Então, ele enfiou violentamente uma mão pelo meu colarinho e zombou: “A mansão nunca será um lar enquanto você estiver por perto. Eu diria que é mais como... uma pousada."

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