Ficar ou correr? romance Capítulo 270

"Não foi você quem me chamou? Não iria me apressar, mas você insistiu que tinha algo urgente para me dizer sobre um novo trabalho da família Leão!" Depois de se explicar, olhou na minha direção e perguntou: "O que está acontecendo?"

“Não! Nunca entrei em contato com você! Também não recebi nenhum trabalho da família Leão!", Félix o repreendeu com os olhos bem abertos

Eles se olharam, e quase que imediatamente perceberam que algo estava errado. A dupla cruel olhou para mim, enquanto Félix me confrontava:

"Está por trás disso?"

Buscando apoio, me encostei na parede para me levantar. Respirando fundo, respondi com um aceno de cabeça e anunciei:

“Sim! Já que sentimos rancor um do outro, eventualmente, tínhamos que acertar as contas, certo?"

O Sr. Tavares não conseguia entender a situação. Ele olhou para Félix com o cenho franzido e perguntou:

"Você a trouxe aqui?"

"Apresse-se e vamos!", Felix disse com uma expressão horrorizada.

Encostada na parede, negligenciei a dor que sentia e os avisei:

“É tarde demais! Realmente acha que vou deixar qualquer um de vocês ir depois do que me fizeram passar?"

Slap!

Tavares deu um tapa forte no rosto de Félix.

“Você é tão idiota! Você sabe quem ela é? De todas as pessoas que você poderia fazer isso, por que diabos tinha de ser ela? Não sabia que estava brincando com fogo?!”, gritou nervoso.

"Deixa disso, Pedro é apenas um homem de negócios! Ele não pode fazer nada contra nós além de nos jogar atrás das grades por alguns dias! Está com medo de quê?" , Félix respondeu, limpando o sangue que escorria de sua boca.

"Seu idiota! Não sabe que Luís se tornou padrinho dela quando estavam em Nova Itália? E acontece que Luís está participando de um evento com o Cordeiro hoje?”

“O-O quê? Ela é afilhada do Luís?" Depois de pensar por alguns segundos, Félix se decidiu e lançou um olhar furioso para mim. "Vamos matá-la!"

Alguns minutos depois, um bando de policiais e guarda-costas invadiram o quarto, nos cercando. Felix foi preso no chão pelos policiais enquanto Pedro, Luís e Marcelo surgiam lado a lado. Pedro, que trazia uma expressão sombria no rosto, correu e colocou seu blazer sobre mim. O último a entrar na sala foi Cordeiro, que parecia estar aterrorizado. Ele ficou furioso no momento em que viu Félix. Poucos segundos depois, ele o chutou e advertiu:

“Como se atreve a desafiar a autoridade da polícia da Cidade de Augusta! Quem diabos pensa que é, canalha?"

Foi um duro golpe para ele. Se os policiais não o estivessem segurando, ele poderia ter sido mandado pelos ares, devido a força do chute. Nesse meio tempo, fui levada às pressas para o hospital. Depois que Pedro saiu, Marcelo, que ficou ao meu lado na enfermaria, segurou minha mão e provocou:

"Realmente acha que é capaz de se defender? O que te fez pensar que podia atraí-los sozinha? Está com vontade de morrer?"

Respondi com um leve sorriso e olhei para as minhas mãos envolvidas em gaze.

“Não é nada sério, não é? Não deveria estar me parabenizando por um trabalho bem feito?"

“Se o tio Louis e eu não estivéssemos por perto, como sairia daquela bagunça? E se não fosse por causa de nossas influências, acha que Félix ficaria com medo do Pedro, um empresário?”, ele disse em tom de zombaria.

“Bem, tudo acabou bem, não foi? Se nenhum de vocês estivesse por perto, não teria me colocado em risco”, falei dando de ombros e sorri.