Ficar ou correr? romance Capítulo 30

Seu rosto ganhou um brilho sombrio, e seus olhos se tornaram imediatamente frios. Era evidente que ele estava com magoado.

"Posso ajudá-lo, Sr. de Carvalho?" Naquele momento, não sentia que era a esposa do Pedro, mas sim, uma estranha.

Quanto mais eu me sentia assim, mais chateado eu ficava.

Até mesmo a maneira como olhava para ele era desafiadora.

"Peça desculpas." Seu tom era completamente autoritário.

Minhas sobrancelhas se enrugaram, a medida em que a raiva me consumia. "Você perdeu a cabeça, Pedro? Por que diabos eu deveria me desculpar?"

"Você a empurrou", ele respondeu soturnamente, com sua voz profunda.

"Eu a empurrei?" Eu ri com raiva. "Você deveria fazer um exame de vista, Pedro!"

"Scarlett Machado!" Ele imediatamente se dirigiu a mim usando meu nome completo. "Peça desculpas a ela agora."

"E se eu não fizer isso?" Suprimindo minha raiva, olhei para ele, sem medo do seu olhar cortante.

Com a cara fechada e franzindo os lábios, um ar frio podia ser sentido a nossa volta. "O bar da Márcia parece estar indo um pouco bem demais hoje em dia, hein?"

Imediatamente fiquei apavorada. Como esse homem poderia recorrer a métodos tão baixos só para me forçar a pedir desculpas à Rebeca?

Olhei para bem para

o rosto dele. Seus lábios permaneceram contraídos, e sua barba ainda estava por fazer, fazendo-o parecer indomável, porém sedutor ao mesmo tempo.

Mas naquele exato momento, não era nem um pouco capaz de admirar aquele rosto. Com o coração tornando-se impassível, parei por um momento antes de falar. "Certo. Vou me desculpar."

Libertando-me de suas garras, fui até Rebeca. Suprimindo toda a ira que sentia, olhei para ela. “Me desculpe."

Rebeca parecia incrivelmente indefesa, como se eu realmente a tivesse intimidado.

Enquanto isso, Armando obviamente não tinha nada melhor para fazer do que piorar as coisas. “Então você acha que só precisa se desculpar depois de bater em alguém? Nesse caso, vou matar um cara e pedir desculpas, e vai ficar tudo bem. Quem precisa da lei, certo?”, ele comentou com um olhar de desdém.

Puta merda.

Mais uma vez, resisti ao desejo de xingá-lo. "O que você quer de mim?" Eu me virei para ele e perguntei friamente.

Ele cruzou os braços de maneira prática. “Nós, amigos, temos uma regra: quem erra tem que se desculpar sinceramente e pagar uma rodada para todos. Quando estivermos satisfeitos, você será perdoada.”

"Seu imbecil!

Como ISSO é uma maneira de se desculpar?"

"Pare com isso Armando." João, que estivera observando o tempo todo, franziu as sobrancelhas.

Armando nem sequer olhou para ele, e olhou para o Pedro. "O que você acha, Pedro?"

"Ha!" Quis gargalhar. Ele acha que isso é divertido?

Vendo a mesa cheia de copos, fiz uma careta enquanto inconscientemente colocava a mão sobre minha barriga. Aguente firme, meu bebê,, rezei em silêncio.

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