Ficar ou correr? romance Capítulo 355

Ele não concordou, mas ficou em silêncio quando estava prestes a contradizer, depois sinalizou para eu olhar para a entrada.

Era um carro de luxo preto e elegante. Os que encontrávamos com mais frequência eram Lamborghini, Ferrari, Maybach e Bently. Esta era a primeira vez que Pedro estava sendo extravagante. Ele estava dirigindo um Rolls-Royce.

Mas havia muitos carros de luxo neste tipo de banquete, então não era uma visão rara.

O motorista ficou ao lado do carro. Ele se aproximou de mim com um sorriso quando me viu. “Senhora, o Sr. Pedro estava esperando por você. Ele está doente, por favor, volte logo!”

O que ele queria dizer era que, mesmo ele estando doente, ainda estava me esperando!

Subconscientemente, eu queria rejeitar a ideia, mas o motorista juntou as mãos ansiosamente, embora estivesse sorrindo.

Não pude deixar de franzir a testa. “Ele está muito doente?”

O motorista assentiu e disse: “Já faz dois dias. Ele não tem tomado medicamentos e se recusa a ir ao hospital. Ele até insiste em vir hoje. Por favor... por favor, fale com ele!”

Virei-me e olhei para Marcelo. “Diga ao Tio Luiz que eu vou visitá-lo quando estiver livre!”

Ele assentiu em resposta e estreitou o olhar em direção ao carro.

Sem muita reflexão, rapidamente caminhei até o carro e abri a porta.

Os olhos de Pedro estavam fechados e seus lábios cerrados. Seu rosto bonito estava pálido como um fantasma.

Instintivamente, me inclinei mais para perto dele. O aquecedor do carro estava desligado, mas sua testa estava encharcada de suor no inverno gelado.

“O que aconteceu?”

Ele ainda tinha os olhos fechados. Sua expressão era sombria, sem intenção de me olhar.

Com irritação e frieza em sua voz, ele disse: “Desça se você não vai subir!”

Suas palavras não tinham calor e estavam cheias de um tom de raiva.

Apertei os lábios. Meus saltos estavam muito altos, então os tirei e levantei meu vestido ao entrar no carro. Olhei para o motorista e disse: “Para o hospital.”

O motorista ficou surpreso ao olhar para o homem. Depois de ver que ele não tinha objeções, ligou o carro.

A cidade K era propensa a engarrafamentos, especialmente por volta das dez da noite.

Ao chegar ao centro da cidade, o carro não conseguia mais se mover. Pedro franzia levemente a testa, e sua testa estava brilhando com gotículas de suor. Ele estava extremamente pálido e franzia as sobrancelhas com força.

Sua condição parecia terrível. Vi seus dedos esbeltos pressionando o estômago pelo canto dos olhos. Fiquei assustada e disse ao motorista: “Pare no cruzamento à frente!”

O motorista pensou que eu ia descer e disse hesitante: “Senhora, estamos prestes a chegar ao hospital. Você deveria acompanhar o Sr. Pedro para ver o médico...”

Fiquei sem palavras. Desde quando as pessoas começaram a me ver como uma pessoa sem coração?

Parei por um momento antes de falar. “Há uma farmácia na frente. Vou descer e comprar alguns remédios para ele.”

“Está bem!”, Pedro disse.

Fiquei sem palavras. Este homem era mais tagarela do que uma mulher.