Ficar ou correr? romance Capítulo 434

Resumo de Capítulo 434 Por que está aqui?: Ficar ou correr?

Resumo do capítulo Capítulo 434 Por que está aqui? do livro Ficar ou correr? de Vanda Soares

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 434 Por que está aqui?, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ficar ou correr?. Com a escrita envolvente de Vanda Soares, esta obra-prima do gênero Contemporâneo continua a emocionar e surpreender a cada página.

Acendi as luzes e servi um copo de água. Sentei-me na cadeira de vime e tentei ficar sóbria.

Ele olhou para mim de forma significativa e perguntou: “Você foi até a casa da família?”

Hesitei. “Faz vinte anos. Deve ter sido demolida ou reformada.”

Fui até lá quando cheguei. Na verdade, gosto de levar Suelen naquela região para passear. Embora tenha sido modificada, a parte de dentro permanecia igual.

Meu irmão continuou me olhando. “Só substituí o que estava quebrado. Não mudei o resto.”

Fiquei surpresa ao descobrir que foi ele quem comprou a casa.

Exceto por acenar com a cabeça, me abstive de dizer qualquer coisa. “Está ficando tarde. Vamos conversar outra hora, você devia ir para casa e descansar um pouco.”

Como tem a casa, não há necessidade de ficar aqui.

Meu irmão calmamente foi até a porta.

Eu o segui.

Do nada, ele se virou e me abraçou. Fiquei atordoada no início, mas me acalmei em seguida.

“Sinto sua falta”, disse-me com a voz rouca de maneira infantil.

Fiquei parada e dei um tapinha em suas costas. Com uma voz leve, eu disse: “Suelen já tem quatro anos. Venha visitá-la quando estiver livre.”

Não há necessidade de pensar sobre isso, porque o tempo vai curar tudo.

No dia seguinte, Marcelo foi me procurar no hotel.

Com a ausência de Pedro, rumores sobre nosso gerente e eu se espalharam como fogo entre os funcionários.

Alguns o acusaram de me adular para ganhar o favor de meu tio. Alguns nos criticaram por sermos escandalosos, embora tivéssemos nossas próprias famílias.

Estava tão acostumada a todas essas especulações infundadas que fiquei entorpecida com todas as conversas.

A aparição repentina de meu irmão no escritório foi como a calmaria depois da tempestade, no que dizia respeito à conversa. Silêncio mortal.

Estava ocupada organizando os arquivos e não o notei.

Percebi algo estranho quando as meninas que estavam discutindo sobre batons e cosméticos ficaram quietas.

Me virei e encontrei um homem bonito de pé diante de mim.

Sua presença sem aviso prévio me surpreendeu.

“Você... O que está fazendo aqui?”

Ele tirou os olhos do meu computador e olhou para mim. “Vou te levar para comer.”

Não parecia um convite.

Mesmo que meu irmão não fosse tão conhecido quanto Pedro, ser um homem de negócios e seu sobrenome lhe rendera alguma fama.

Sem perder tempo, meu irmão pediu dois bifes e me disse: “Você perdeu peso.”

Gargalhei. “Está aqui a negócios?”

“Estou aqui para te ver.” Ele foi muito honesto. “Tio Luiz me disse que você estava aqui, então eu vim.”

Apenas assenti em sinal de compreensão e fiquei quieta depois disso.

O tempo voa, já está na casa dos trinta também.

“Quando vai voltar para Nova Itália?” Sua pergunta foi direta.

“Não pretendo voltar.”

Ele ficou confuso. “E Suelen? Ela poderia estudar numa escola melhor e ter uma infinidade de recursos. Por que diz isso?”

O tempo estava muito úmido. Esfreguei minha testa e respondi impaciente: “Não podemos apenas sentar e comer?”

O que tiver que ser, será. A gente pensa nisso quando a hora chegar. Do que adianta sofrer por antecipação?

Ele ficou em silêncio e me observou comer, em vez de comer. Era um hábito estranho dele.

Eu não teria entrado em um restaurante tão bom sozinha. É muito caro.

Quando saímos, olhei para o sol escaldante. O calor era insuportável ali, o que poderia deixar alguém irritado com facilidade.

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