Ficar ou correr? romance Capítulo 439

Resumo de Capítulo 439 Tome os remédios: Ficar ou correr?

Resumo do capítulo Capítulo 439 Tome os remédios do livro Ficar ou correr? de Vanda Soares

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 439 Tome os remédios, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ficar ou correr?. Com a escrita envolvente de Vanda Soares, esta obra-prima do gênero Contemporâneo continua a emocionar e surpreender a cada página.

Nos encontramos depois de vários anos e ele não me dominou com sua ânsia de se reconciliar, mas adentrou com cuidado em meu espaço e, aos poucos, envolveu sua vida na minha.

Não era uma pessoa agressiva, então era difícil rejeitá-lo ou afastá-lo.

Fiz um pouco de sopa para ele e quando cheguei ao hotel, encontrei-o descansando na cama com uma mão na testa.

Fiquei bastante emotiva quando vi seu rosto pálido. Coloquei a sopa sobre um móvel e me sentei ao seu lado.

Se tivéssemos tomado a decisão certa desde o início, talvez não tivéssemos chegado a essa situação. Estamos ansiosos pelo futuro, mas agimos com cautela quando estamos juntos.

Segurei sua mão com gentileza para não o acordar.

Meu esforço foi em vão. O dorminhoco despertou alguns segundos depois. Quando abriu os olhos e viu que era eu, um sorriso apareceu em seu rosto.

“Hoje não é sábado? Por que veio no seu dia de folga?”, perguntou soando rouco e cansado.

“Você está doente, por isso que eu vim.” Soltei sua mão e fiz menção de pegar a tigela de sopa, mas ele me segurou onde estava.

“Júlio te contou?”

Assenti. Ele se apoiou e franziu a testa. Parecia estar com dor.

“Você tomou algum remédio?” Examinei o quarto, mas não encontrei nada.

Ele sorriu. “Não é grande coisa. Ficarei bem se descansar.”

Fiquei um pouco chateada com o que falou. “Se fosse assim, já era para ter melhorado há muito tempo.”

Afastei nossas mãos, mas perdi o equilíbrio e caí em cima dele.

Seu corpo estava tão quente, exalando um forte aroma de perfume masculino.

“Vou tomar a sopa mais tarde. Deite comigo”, sussurrou ele.

Não, eu não deveria deixá-lo fazer o que quer. Está doente e precisa ficar bem.

Franzi as sobrancelhas e lhe lancei um olhar. “Tome a sopa e o remédio antes de dormir, ok?”

Ele começou a rir e tocou a ponta do meu nariz com carinho. “Desde quando se tornou tão mandona?”

“Saúde em primeiro lugar.” Ele não vai querer tomar injeção, sei disso. Vamos ver como as coisas vão ficar depois de tomar alguns remédios. Levantei-me, liguei para seu assistente e pedi que trouxesse a medicação.

Depois, peguei a tigela com a sopa. “Tome enquanto está quente.”

“Ficaria brava comigo se eu quisesse que você me desse na boca?”, sondou.

Fiquei surpresa com o pedido, mas fiz de qualquer maneira.

“Sopa não doce.” Está distraído. Como pode não saber qual é o gosto?

Pedro não estava no quarto. Os lençóis bagunçados eram os únicos vestígios de que esteve ali.

Ouvi alguns ruídos vindos da sala de estar. Parecia que alguém estava fazendo uma conferência.

Levantei-me e saí para dar uma olhada.

“Vamos lutar contra a Corporação Vasconcelos até o fim.” Sua decisão foi resoluta e inabalável.

Se não tivesse testemunhado a cena com meus próprios olhos, poderia ter esquecido quem ele realmente era.

Nos últimos quatro anos, ouvi muito sobre quão brutal era em Nova Itália.

Ouvindo meus movimentos, ergueu os olhos. Como mágica, seu olhar afiado e frio se transformou em algo caloroso e gentil. “Acordou?”

Assenti enquanto dava uma olhada na tela do notebook aberto. Estava fazendo uma videoconferência. Fiquei parada e disse-lhe para continuar com seu trabalho.

Ele fechou o notebook e atravessou a sala para me segurar em seus braços. “Por que não dorme mais um pouco?”

Olhei para a vista do lado de fora das janelas do hotel. O que originalmente eram hectares de terra invadidos por ervas daninhas transformou-se em um sedimento fértil.

“Está se sentindo melhor?” Concentrei-me nele e usei a palma da minha mão para sentir sua temperatura. Parecia normal agora.

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