Ficar ou correr? romance Capítulo 51

Talvez por causa da minha consciência pesada, eu enrijeci. Sentindo isso, Pedro tornou-se mais cauteloso.

Depois de ouvir ele e Rebeca, comecei a resistir aos seus avanços.

Ele se virou, mas...

Depois de muito tempo, ele saiu da cama e vestiu o pijama. Foi para a varanda, ele sentou-se para fumar.

Deitada na cama, sentia algo que não sabia explicar, tomar conta de mim lentamente.

Imitando-o, caminhei até ele. Envolvendo meus braços em volta dele, pressionei meu corpo contra suas costas. “Vamos voltar ao banheiro e tentar de novo.”

Pude senti-lo enrijecer quando ele apagou o cigarro. Ele se virou e, com alguma hostilidade na voz, perguntou: “Quando isso começou?”

Fiquei chocada. Ele estava se referindo a minha rejeição para com ele?

Abaixando a cabeça, cerrei os dentes e disse: “Talvez depois do aborto...”

A relação dele com a Rebeca seria sempre como uma faca alojada no meu peito. Mesmo com o passar do tempo, a ferida apenas apodreceria.

Dando uma longa olhada em mim, ele disse ao passar por mim: “Vou esperar no escritório."

Instintivamente, agarrei seu braço. Perguntei: “Você comprou o bar da Márcia para Rebeca? Márcia foi incriminada. Você pode me ajudar?"

Sabia que ele ficaria furioso se eu perguntasse a ele agora. Afinal, eu não o satisfizera, mas não poderia atrasar a pergunta por mais tempo.

Ele baixou o olhar e olhou para mim. Seus olhos se estreitando, e ele zombou friamente: "Você voltou por causa disso?"

Assustado com jeito como ele me encarava, balancei fervorosamente a cabeça e neguei: "Não, eu..."

“Você queria me persuadir com seu corpo. É por isso que você deixou eu fazer o que eu quisesse com você?" Ele ria com desdém: "Scarlett, você nem percebe que não sente mais atração por mim?"

Sacudi minha cabeça. De qualquer modo, apesar de suas palavras me deixarem confusa, ele estava certo.

Olhando de volta para ele, falei engasgando: “Pedro, você tem Rebeca e muitos outros amigos. No entanto, não tenho mais ninguém além da Márcia. Por favor, eu te imploro."

"Haha!" Ele zombou: “Você não tem ninguém além dela? Scarlett, que surpresa!"

Ele estava evidentemente lívido. No entanto, eu não tinha outra alternativa.

Se eu tivesse outra saída, nunca teria perdido sua ajuda. Infelizmente, ele era minha única opção para ajudar minha amiga.

Segurando sua mão, desviei meu olhar do seu semblante furioso. Mordi os lábios e, com lágrimas nos olhos, pedi desculpas: "Pedro, só posso contar com você. Desculpa."

Colocando-me na cama, ele procurou suas roupas e me vestiu com elas. Então, ele ligou para João. Agarrei a ponta de sua camisa e bufei de dor, “Não resta muito tempo. Pedro, você precisa me levar para o hospital agora!"

"Merda!" Aquela fora a primeira vez que o ouvira xingar.

Ele imediatamente me levou para o carro e deu a partida. Seus olhos sombrios, e ele apertava seus com força, formando uma linha fina. Não sabia dizer o que ele estava sentindo.

Ao longo do caminho, ele acelerou e ignorou muitos sinais vermelhos. Quando finalmente chegamos ao hospital, ele me levou para dentro e uma enfermeira nos recebeu com uma cadeira de rodas.

"O que houve?" Alguém na multidão perguntou ansiosamente.

Pedro olhou friamente para mim e perguntou: "Scarlett, você vai contar a verdade ou eu vou?"

Meu coração batia descontroladamente e comecei a suar frio. Apesar de tudo, a dor em meu abdômen não me deixava outra escolha. Peguei a enfermeira pelo braço e exclamei: “Estou grávida há quase de dois meses e há sinais de aborto espontâneo. Por favor, certifique-se de que poderei ficar com a criança!”

A enfermeira assentiu compreensivamente e me confortou: "Não se preocupe, vamos levá-la para a sala de cirurgia primeiro."

No meio do caos, eu gradualmente perdi a consciência.

Sentia um forte arrependimento por ser tão descuidada. Inicialmente, pensei que ficaria bem, já que já tinha ido ao hospital várias vezes antes, e ficara bem.